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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PIEDADE/CAETE - Diário de Viagem





A história da menor basílica do mundo é muito bonita. Tudo começou quando uma menina surda e muda encontrou Nossa Senhora na Serra e essa curou sua deficiência. Após esse caso, outro surdo e mudo, mas esse espiritualmente. Também teve a sua cura. O homem, em questão, era o fidalgo Antônio da Silva Bracarena. Era um Português que viera para o Brasil com o objetivo de enriquecer. Pouco ouvia a palavra de Deus, pois sofria de uma surdez espiritual, a ganancia. No entanto ao conhecer o milagre da menina, sentiu-se profundamente tocado pela graça. Tão transformado foi pela fé, que se converteu e foi viver no alto da Serra. Durante este tempo trabalhou para construir uma ermida em homenagem a mãe de Deus.

Realmente neste santuário é muito forte a presença espiritual de Nossa Senhora. Tanto que outras aparições aconteceram, causando um aumento na devoção a Maria.






Chegada 
 
O nosso plano era assistir a missa pela manhã. No entanto, devido a imprevisto no caminho, acabamos chegando atrasado. Mas deu para assistir quase boa parte da cerimônia.


O primeiro contado com o interior do santuário surpreendeu-me pela sua simplicidade. O altar mor era bem simples e sustentava uma imagem de Nossa Senhora da Piedade.






Esse título da mãe de Jesus surgiu da junção da obra Pietá de Michelangelo com a N.S das dores. O autor desta escultura é o famoso Aleijadinho. 






A igreja tem um arco que separa o altar de celebração ao local de onde assiste a missa. Nos lados deste estão os símbolos que identificam uma basílica. A umbela que nos primórdios simboliza a tenda protetora do imperador romano, mas ao tornar cristão recebeu o sentido da presença do papa. Já que essa autoridade usava a tenda, para descansar em visitas ou em batalhas; e o tintinábulo que é um sino fixado a uma haste decorada e tem a função de anunciar a chegada do papa à uma igreja.



O título de Basílica foi cedido pelo Papa Francisco, que por intermédio de dom Walmor Oliveira de Azevedo, anunciou a nomeação no dia 19 de Novembro de 2017. Foi um presente pelos 250 anos do templo.


Essa igreja tem uma particularidade que não encontrei em outras. Ela não tem aqueles bancos largos comum nas igrejas. Os acentos eram de cadeira que não tem aquele apoio de joelho. Então na hora da consagração todos tivessem que ajoelhar no chão. 



Como visitamos o santuário durante a festa natalina, havia vários presépios espalhados pelas instalações. As imagens abaixo são os que estavam dentro da basílica.





Depois conhecer o templo, eu fui carimbar o meu passaporte. 


Eu e meu namorado fomos apreciar a vista panorâmica do santuário. No entanto, a forte neblina cobriu grande parte da paisagem. Apenas um pedaço era visível. Mas essa, após algumas horas, desapareceu criando um cenário celestial, pois parecia que a igreja estava flutuando a cima das nuvens.



As fotos acima nos mostra o belo cenário de serra, onde nuvens parece engolir a paisagem.



Logo à frente da basílica há um cruzeiro. As imagens desse tem uma aparência bem rígidas, mas são belas. 




Na frente à seguinte placa: 




Na grade que certa o Cruzeiro há várias fitas penduradas pelos devotos. Elas representam a fé de quem sobe a serra. São muitas e dão até um colorido interessante ao travessão. 


Posteriormente descemos e fomos tomar café num restaurante/loja que há logo em baixo. Ao terminar a refeição continuamos nossa caminhada para conhecer outras construção da Serra. Seguimos por um corredor rente à um paredão de pedra. 


Nesse caminho havia mosaicos que, por ignorância nossa, pensávamos ser da Via Sacra. No entanto, ao passar por cada um, percebemos que a sequencias era muito estranha.

Eu não sabia o que as imagens significavam. Só depois é que caiu em minhas mãos o terço das sete dores de Nossa Senhora. Esse rosário é uma oração bem emocionante, pois faz uma reflexão sobre os momentos mais difíceis da vida de Maria.

1ª dor – Maria recebe a profecia de Simeão. 



2ª dor - Maria foge para o Egito com Jesus e José. 




3ª dor – Maria e José procuram Jesus. 




4ª dor – Maria encontra Jesus no caminho do calvário. 



5ª dor – Maria junto a cruz de seus filho. 



6ª dor – Maria acolhe em seu colo, Jesus depois da Cruz. 



7ª dor – Maria deposita o corpo de Jesus no Sepulcro. 



Neste local também encontra-se a Cripta de São José e algumas grutas menores.
 





Presépio montado dentro da cripta 











No Caminho para o Observatório da UFMG. Passamos por uma praça onde havia outra versão de Nossa Senhora da Piedade. Nessa a mãe de Deus está em pé e com dificuldade, segura o seu filho morto.

A obra foi esculpida em 1983 pelo artista Alfredo Ceschiatti. 

 
Fomos até o Observatório, mas ele estava fechado. Então, ao retornar, subimos uma escada e chegamos à uma arena. De lá era possível apreciar um pouco a vista, que ainda não tinha sido encoberta pela neblina. Também encontramos uma trilha que levava próximo ao Observatório. 



Retornamos à arena


Descemos a uma escada do outro lado. A passagem dava acesso à um jardim. Caminhamos pela trilha, cercada de flores e arbusto, que por sinal ė um dos lugares mais bonitos.



Dentre os canteiros de planta, es que ali encontramos Jesus, ajoelhado no chão e com um rosto bem triste. 



Acho que esta escultura faz referência a Jesus Cristo no Jardim das Oliveiras. É muito bela é combina com o ambiente florido. 


Após retornar pretendíamos andar pelas estações de Cristo. Mas o acesso estava fechado.

Igreja Nova Das Romarias
Visitamos a igreja das Romarias. O templo foi construído para receber até três mil fiéis e possui forma de uma tenda. A ideia deste desenho e relembrar a tenda montadas no deserto para abrigava o santo dos santos.




Foi projetada em 1974, pelo arquiteto Alcides da Rocha Miranda (1909 – 2001). Na construção aproveitou a parede de rocha para fazer o resto do templo em concreto. 






Área de entrada parece ser uma espécie de recepção. Nesse local havia mais um presépio.





Neste espaço há também painéis com exposição de fotos e textos que contam a história da região e das romarias que surgiram.













CAETÉ


Embora a cidade de Caeté tenha belos atrativos com uma história interessante. Devo criticar o fato deles não serem acessíveis. Ainda mais porque não havia nenhuma informação na internet de que estes não estariam funcionando. O centro de informações turísticas, que deveria nos ajudar a nos orientar pela cidade, estava fechado. Sem dúvida a cidade pecou em fornecer este serviço de recepção ao turista. 


A única exceção foi o Museu Farmácia Ideal. Mesmo assim esse era um estabelecimento comercial e estava aberto em função do atendimento ao cliente. O espaço museológico dentro do próprio estabelecimento era temporário, pois esse irá mudar para o cômodo ao lado da farmácia. O que poderia trazer uma maior organização das peças exposta.







Os funcionários foram bem hospitaleiros e deixaram-nos aproximar do local para tirar foto. Neste pequeno espaço contém vários instrumentos interessantes e antigo.


Durante o almoço caiu uma forte chuva. Tivemos que permanecer algum tempo dentro do restaurante, até que esta passasse, mas apenas diminuiu. Tomamos novamente o carro e demos uma volta pela cidade. Passamos por um edifício que parecia uma Estação. Era um espaço abandonado que poderia ser aproveitado como mais um atrativo turístico. 





Como ainda estávamos esperançosos por encontrar algum atrativo aberto. Fomos até o Museu Casa de João Pinheiro e Israel Pinheiro. 





Não sei se foi por causa da chuva ou se foi a falta de placa turística, mas custamos a encontra o tal prédio.


Outro fato que também atrapalhou a nossa visita, foi a dificuldade de encontrar o atrativo Pedra Branca ou Pedrona. O Google Maps sempre informava o endereço errado do atrativo. Nos estávamos quase desistindo, quando achamos as ruas próximas. A Rua Cinco e Pedra Bonita. Colocamos está referência no navegador do Google e conseguimos chegar até o local.