Translate

Arquivo do blog

Total de visualizações de página

terça-feira, 15 de agosto de 2017

CATEDRAL NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM - Belo Horizonte



Origem da devoção



O introdutor da devoção à Nossa Senhora da Boa Viagem em Belo Horizonte foi o português Francisco Homem del Rey. Em 1709 ele obteve, através de cartas de sesmarias, autorização da coroa para fixa-se no local onde hoje é Belo Horizonte. Ao instalar na região edificou uma pequena capela de pau a pique em honra de Nossa Senhora da Boa viagem, considerada padroeira dos navegantes. Dentro dessa construção expôs a imagem da santa que havia acompanhado durante a travessia do Oceano Atlântico. 



No período do ciclo do ouro a capela recebeu constantemente tropeiros, que passavam pelo local transportando mercadoria para as vilas. Esses renomearam a santa como Padroeira dos Viajantes. 


A medida que o povoado intitulado Curral D´el Rey expandia, a igreja também recebeu ampliações, sem alterar significamente os traços coloniais. Acredita-se que a maior parte das obras de redecoração do templo tenha ocorrido a partir do ano de 1765. 







A catedral


Com a mudança da capital mineira de Ouro Preto para o Curral Del Rey, a comissão responsável por reconstruir a cidade, recomendou ao governo que demolisse a antiga igreja. Então o presidente do Estado Afonso Pena comunicou a decisão ao bispo prometendo construir um templo novo em estilo Gótico Lombardo. O projeto da igreja foi conferido ao arquiteto Jose Magalhães.


Em 7 de julho de 1921, a Matriz da Boa viagem foi apontada para se transformar na catedral do bispado, através da “Acta Apostólica Sedis” o Bispado de Belo Horizonte passou a integrar 20 municípios. 



No 1922, Dom Antônio dos Santos Cabral assumiu a nova diocese. No dia 8 de dezembro de 1923, ele abençoou à nova catedral que não havia sido finalizada. A consagração ocorreu finalmente em 15 de agosto de 1932. 



A matriz antiga tardou a ser demolida, devido à demora da construção da nova. Contudo ela foi destruída no ano de 1925. 


Um dos poucos objetos que sobreviveu a demolição foi os lavabos. Um deste foi transformado, 1932, em chafariz pelo arquiteto Dario Renault Coelho.