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sábado, 18 de fevereiro de 2017

6º FESTIVAL DO JAPÃO – Diário de Viagem

Local: Expominas 
Cidade: Belo Horizonte, Minas Gerais.
Data: O evento ocorreu nos dias 17, 18 e 19/02, mas visitei apenas no Sábado.
Ano: 2017


Pela primeira vez participei do festival. Foi uma experiência muito interessante. Pude aprender o quanto a cultura japonesa é bem diversificada e ao mesmo tempo distinta. 

Japão sempre ficou no imaginário brasileiro como o país dos valentes guerreiros Samurais; das educadas e elegantes Gueixas; das series de heróis tecnológicos, tokusatsu; das singularidades dos seus desenhos animados e das histórias em quadrinhos. No entanto a terra do sol nascente é muito mais que isso. Apresenta em sua essência uma grande variedade de aspectos culturais inimagináveis. 

O Festival do Expominas mostrou o quando este país é rico. O evento foi bem diversificado e deu-me a oportunidade de aprofunda nos costumes Nipônicos, pois ocorreram variadas amostras da cultura japonesa. No festival foi possível participar de oficinas, competir em gincanas, degustar da culinária oriental, conhecer a moda, apreciar as exposições, assistir apresentações, e exibições de arte marciais. Os comerciantes tiveram a chance de divulgar e vender seus produtos, enquanto que os artistas, de mostrar a suas habilidades. 








Teve espaço para a cerimônia do chá, para jogo de vídeo game, apresentação workshops e para montagem de barraquinhas.









As apresentações 



As apresentações foram excelentes. De inicio assisti a performance musical do Raiki Daiko – Taiko Wadaiko. Com seus tambores de som forte e contagiantes.








Logo após vi o show de dança do grupo Shoko Ryu. As mulheres dançaram manejando o leque, enquanto os homens, ora com espada, ora com leque. Os movimentos masculinos eram muito parecidos com movimentos de arte marciais. É representavam alguma historia.













E a apresentação de arte marcial da Associação Mineira de Aikidô. Foram apresentadas técnicas de autodefesa.






Só lamento não ter visto todas, pois havia muita coisa para ver e não dava para ficar parado num único local. Talvez a organização devesse espalhar alguns telões pelo espaço, possibilitando assim poder assistir em qualquer parte da arena de exposições.



As oficinas 

Houve varias oficinas durante o evento.













Como neste momento estou fazendo o curso de Narrativa Visual, decidi participar da oficina de Manga. Aprendi sobre a principal característica do traço japonês, que é o desenho do semblante. Especialmente no destaque aos olhos. Eles são feitos desproporcionalmente ao tamanho do rosto, pois, segundo o orientador da oficina, isso ajuda a transmitir as emoções do personagem.


Em seguida participei da oficina de Oshiê. Essa forma de arte consiste em criar figuras em alto relevo utilizando papel e espumas. Todos que participaram fizeram o mesmo personagem, o Daruma –Sam. Daruma é uma espécie de talismã da sorte. “É um boneco que nunca cai: o provérbio japonês diz nanakorobi yaokui (Se cair sete, levanta oito) ”.


A artesã orientou a fazer um pedido ao boneco, depois pintar um dos olhos. Quando esse for alcançado o outro deve ser pintado.


Meu Daruma –Sam


Exposições


Ao redor estavam distribuídas exposições com itens que simbolizam o Japão. Um das mais interessantes, em minha opinião, foi à coleção de bonecas e miniaturas de utensílios típicos do oriente. São espetaculares as roupas e penteados desses.












Teve ainda uma exposição de Ikebana, que são a forma como eles montam o arranjo floral.


Cada um era mais bonito e ornamental do que o outro.






Parece mais uma escultura do que um arranjo como conhecemos aqui no ocidente.



Na exposição da moda Kawaii, que é a maneira meiga de ser no Japão, aprendemos a diferenciar cada jeito de ser. As roupas são bem infantilizadas e por isso pode causar estranhamento naqueles que nunca tiveram contato com este estilo. 






























Ainda teve uma mostra de pratos característicos do Japão.















Quem não se contentou em apenas ficar olhando. Havia vários restaurantes em volta. Provei, pela primeira vez, um Okonomiyaki. Esse prato consiste numa panqueca recheda e grelhada na chapa.

Para ver todas as fotos do evento acesse meu álbum :

https://www.youtube.com/watch?v=T-rZc1sjPbo&t=98s


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Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 3.0 Não Adaptada.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

POMPÉIA

Analise do documentarios: POMPÉIA  - O ultimo dia

INTRODUÇÃO

Pompéia está localizada na Itália à margem do Golfo de Nápoles, próxima ao vulcão Vesúvio. Em 24 de agosto de 79 d.c terríveis acontecimento naturais apavoraram os moradores, destruindo sua vida, mas preservando as características do cotidiano. Esse acontecimento foi a erupção do vulcão Vesúvio.

O Vesúvio surpreendeu a cidade de Pompéia, ja que os moradores não tinham conhecimentos necessários para prever este acidente, Deduziram que era passageiro e logo poderiam voltar a vida normal. No entanto os tremores perceptíveis davam sinais de que uma grande tragédia estava por vim.

As primeiras manifestações do vulcão foi expelir uma nuvem que tampou o sol transformando o dia em noite, em seguida, começou a chover pedra pomes inundando a cidade completamente. Devido o acumulo de pedras, os telhados desabaram matando muitos moradores. 

A cidade de Herculano foi a primeira a ser atingida pela nuvem de gás, esta desceu a montanha em alta velocidade e temperatura. As pessoas que estavam nas casas morrem e as que se dirigiram para a praia em busca de socorro foram petrificadas. Horas depois o mesmo ocorreu em Pompéia, a cidade ficou soterrada pela lava vulcânica até que em 1738 a 1780, Roque Joaquín de Alcubierre realizou escavação descobrindo os segredos da vida na antiga Roma. 

No decorrer da tragédia algumas pessoas fugiram para o sul, outras suicidaram ou apenas esperaram a morte.

Plinius o jovem sobrinho de um famoso naturalista, registrou os últimos momentos de Pompéia, ele estava na casa de seu tio naquele momento. 

IMPORTANCIA DO PATRIMONIO

Pompéia é um verdadeiro arquivo histórico, porque, diferente de outras cidades romanas que foram limpas com o passar do tempo, o desastre soterrou a cidade impedindo que ela tivesse o mesmo destino, deste modo, conservou a cidade em seus mínimos detalhes. 

Ela é um testemunho da vida cotidiana, importante para os estudos a historia, organização e funcionamento de uma cidades romanas do período 79 d.c, isto se deve ao fato de haver em Pompéia  desenhos nas paredes; corpos petrificados, a qual é possível verificar a aparência e a forma; também conservaram formato de alguns alimentos como o pão, objetos de uso diário, jóias, moedas, alimentos e grafites que revelam a existência de um latim vulgar; 

Os escritos achados eram poemas, declarações, suplica, citações e conselhos. Também havia desenhos, geralmente os temas eram gladiadores, pois o povo apreciava muito as lutas de arenas e barcos, ja que a cidade se encontrava em uma região costeira: 

Por causa desta peculiaridade de Pompéia, deste da sua descoberta, o fluxo de turista vem aumentando, o que por um lado trazer beneficio como valorização do patrimônio, geração de emprego, crescimento econômico. Mas por outro, com o aumento do fluxo proporciona degradação, roubo de objetos, e desvio de fundos realizados pelos antigos responsáveis. 

Outra ameaça é o prejuízo causado pelo tempo, devido a estes problemas, as visitas ao sítio foram restritas e o parlamento deu ao sitio, através de Pierrô Giovanni Guzzo, superidendente de Pompéia, autonomia financeira, deste modo, facilitou o combate a degradação do patrimônio, criação de um roteiro temático, fixação e crescimento de programas que visa a colaboração como museu, universidade italiana, estrangeira e a WMF estão dispostos a financiar a avaliação do sitio e a restauração. A também proposta de benefícios fiscais a empresas que desejam participar da restauração.

CONCLUSÃO

A cidade de Pompéia, apesar de estar caminhando para um turismo mais organizado, deve –se pensar na inclusão dos moradores de forma que estes possam atuar não só como trabalhadores, mas, como fiscalizadores do patrimônio, para isto deve-se educar de forma a criar um vinculo com o patrimônio. 

Apesar das iniciativas em conseguir parcerias e de criar roteiros temáticos, não vai impedir que os turistas continuar a depredar o patrimônio, além dos moradores como fiscalizadores deve-se ter um policiamento diário.

Os responsáveis pelo patrimônio material devem-se preocupar com o imaterial, pois, ao criar roteiros temáticos podem limitar a visão do turista, impedindo que este não tenha conhecimento da população anfitriã nem de sua cultura. Porem ao mesmo tempo deve impedir que as manifestações sofram influencia do mercado, porque, pode-se perder a espontaneidade, virando um teatro que só atendendo as necessidades do turista como mudança de dadas de festas devido as altas temporadas, elitização do atrativo, aumento de preço dos produtos típicos.
















BIBLIOGRAFIA

O Longo sono de Pompéia e Herculano, Disponível em http://www.starnews2001.com.br/pompeia.html acessado no dia 21/10/06

JACOT, Martine,Pompéia Poe a casa em ordem, Turismo e cultura: uma casamento por conveniência p. 37 set/out.1999

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