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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

JARDIM JAPONÊS


O Brasil é o país que abriga a maior população de origem japonesa fora do Japão. Por isto alguns dos atrativos turísticos possuem características dessa nação oriental. Eles estão presentes nos monumentos, arquitetura, culinária, eventos e em ruas como no caso do bairro Liberdade.



Um dos elementos mais belos da cultura japonesa é, sem duvida, o seu jardim. Ele distingue pela beleza, harmonia e serenidade. Influenciados na estética dos jardins chineses, esses jardins eram construídos especificamente para promover a meditação e a contemplação.



O jardim japonês é composto de vários elementos que tem o seu significado. 



Água



Presente em cascata, lagos e riachos. Configura o ciclo da vida, do nascimento à morte. Quando há presença de carpas trás sorte, prosperidade e persistência, já que este peixe tem a incrível habilidade de nadar contra a correnteza.


Pedras, cascalho e areia: 



Duas pedras de diferentes dimensões podem simbolizam a resistência e são usadas como representação tanto o homem quanto da mulher. 



Segundo a doutrina xintoísta as pedras grandes representam o kami (divindade), enquanto que o cascalho, em alguns santuário, era utilizado para simbolizar a terras sagradas.



As pedras grandes simulam ilhas, montanhas e colinas. Pedras menores e cascalho são usados para construir caminhos que simbolizam a evolução do homem. Podem ser também usadas para representar lagoas, riachos, cascatas e até mares.



Lanternas

Com a instituição da cerimônia do chá, a lanterna tornou-se um item fundamental na decoração de um jardim japonês. Inicialmente utilizadas para clarear os caminhos e orientar os participantes no decorrer das comemorações noturnas, sua claridade representa luz da sabedoria.

A principal lanterna empregada é o Toro, também intitulada de Yukimi-gata ou Ishidoro. São feitas em pedra e podem ter vários formatos e dimensões.

A lanterna de pedra é dividida em cinco. Cada parte simbolizam os elementos do budismo. A parte inferior que encosta no solo simboliza a terra, a próxima parte significa a água, a parte superior da lanterna, em forma de chapéu representam o ar e o fogo é caracterizado pela luz.
Pontes

Representa a passagem do mortal para o sagrado. Elas podem ser feitas de madeira, bambu, terra ou pedra. Podem possuir formas planas, em ziguezigue, arredondadas ou levemente arqueadas.

São utilizadas para atravessar lagos, para chegar a ilha ou até mesmo zonas decoradas com pedras. 

Plantas

O zelo, a fineza na montagem por esta arte tornou-se uma paixão entre os japoneses. A maneira como cultivam as plantas, modelando-as para construir forma são similar aos costumes de elaborar e cuidar dos bonsais. São comuns no jardim japonês arbustos, maple (acer), carvalho, bambu, cereja, azaleias etc.

Simbologia das plantas para os orientais.

A flor de lótus simboliza a habilidade de enfrentar a escuridão e florescer tão limpa, imaculada e formosa. 

O pinheiro japonês representa a eternidade. 

Cerejeiras (Sakura) e ameixeiras (Ume), representa a transitoriedade e da fragilidade da vida. 


Encontra-se na fundação zoo-botânica. O projeto pertence ao japonês Haruho Ieda e foi construído em comemoração ao centenário da imigração japonesa. Possui 5000 metros quadrados onde foi instalada, lanterna, pontes e casa de chá. Dentro foi plantado pinheiro oriental, cerejeira, azaleia e bambu. Pode-se ainda aprecia animais típicos como marreco mandarim, tadorna tricolor e o cisne branco.
















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Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

OLIMPÍADAS E PARALIMPÍADAS


Olimpíadas

Os jogos olímpicos surgiram na Grécia por volta do século XIII a.c. Eram considerado uma manifestação religiosa, que tinha o intuito de homenagear Zeus. Por isso sempre que o evento era aberto havia sacrifício de animais e rituais ao pai dos deuses.

Uma das lendas entorno dos jogos conta que as competições foram elaborado por Hercules. Este herói foi encarregado de realizar 12 tarefas impossíveis de serem cumpridas. No quinto ele teve que limpar os currais do rei Augias. Havia 30 anos que não era limpo. Hercules realizou o feito e em comemoração criou uma festividade em homenagem a Zeus na cidade de Olímpia. Assim os jogos ficaram conhecidos como Olimpíadas.

Viajantes de varias localidade deslocavam para assistir ou participar do evento. Ai a importância de tal episódio para a história do turismo (Embora o termo turismo somente foi elaborado anos depois)

Após a invasão romana, os jogos olímpicos desapareceram no mundo antigo e só resurgiu no ano de 1890 pelas mãos do barão Coubertin.


Paralimpíadas

As paralimpíadas são competições voltadas aos deficientes físicos. Nasceu oficialmente no inicio do século XX.

As primeiras competições voltadas aos deficientes surgiram, em um clube, para portadores de deficiência auditiva na Alemanha. Tinha a finalidade de promover integração entre estes.

Com a segunda guerra, muitos soltados voltaram mutilados, por isso veio a necessidade de criar jogos adaptadas a estas pessoas. O responsável por isto foi o médico Ludwig Guttmann que trabalhava com estes pacientes. As competições eram uma forma de reabilitação, que foi ganhando cada vez mais força.

Roma foi a cidade que sediou, pela primeira vez, uma Paralimpíadas. Ocorreu no ano de 1960.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

O DIA EM QUE A TOCHA OLÍMPICA CHEGOU À MINHA CIDADE.


A chama olímpica faz parte de uma antiga crença presente na mitologia grega. Ela simboliza  o fogo dos deuses que foi roubado pelo titã Prometeu. O titã distribui-lo a humanidade, dando assim o dom da ciência e as artes.  Como punição pela desobediência, Zeus ordenou que Hefesto o acorrenta-se no cume do monte Cáusaco, onde uma águia destroçaria seu fígado.

A chama na antiguidade era acesa nos altares dos templos mais importante. Dentre os quais o templo de Hera onde recebia as disputas dos jogos.  As sacerdotisas eram as responsáveis por acender a tocha através dos raios solares. O método usado contava com um equipamento formado por um espelho côncavo.  Este convertia a luz num único ponto. O ritual era uma maneira de devolver a Zeus a chama olímpica.

No passado a tradição do revezamento era enviados mensageiros para anunciar a data das competições. Também era proclamada uma trégua que durava até o fim das olimpíadas. Durante este período nenhuma guerra deveria ser feita.  


Para mais informações acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=1LQJkuPpKAI

A tocha olímpica chega a minha cidade.




Foi com muita satisfação e honra que os moradores de Itabirito receberam a tocha olímpica. Ela saiu de Ouro Preto por volta às 11h 20 e chegou ao município às 13h30.

No Jardim São Cristóvão, foi erguido um monumento para marcar este fato histórico.






Um dos principais locais de encontro foi na Praça da Estação, onde milhares de pessoas estavam presentes para a festa.










Um grupo de escoteiros foi posicionado em fila para recepcionar os condutores da tocha.








Motoqueiros desfilaram antes da chegada. 


Policiamento que deu apoio ao evento.




Chegada do comboio da equipe que acompanha o revezamento e os revezadores.













Renê, filho do Itabiritense Telê Santana, foi um dos escolhidos para levar a tocha.


]

O evento contou com varias equipe de jornalismo. Nessa imagem uma delas entrevista Renê Santana.


Show de música do evento.






Chegada da tocha na praça da estação.


A tocha do Rio 2016 possui um designer que só é visível quando acesa.  Desligada ela é da cor branca, mas quando o fogo e passado de uma para outra, há uma expansão do material revelando suas cores e relevo.






Momento em que o fogo olimpico é passado para a tocha de Renê Santana.










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Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

sábado, 30 de abril de 2016

SEGMENTAÇÃO DO MERCADO TURÍSTICO

No mercado turístico as instituições dos setores público e privado precisam conhecer os seus clientes e o que esperam em uma viagem. Necessitam saber transmitir a disponibilidade dos produtos e serviços turísticos aos fregueses em potenciais e converte-los em freguês reais. Por isso ultimamente há um processo permanente de segmentação da demanda turística, que vai criar grupos de consumidores usuários dos serviços turísticos, unidos segundo as preferências sociais, culturais e religiosas. Para esta demanda fragmentada o ideal é oferecer produtos que correspondem às necessidades e os anseios de cada nicho encontrado no mercado.

As cobranças por serviços e produtos de qualidade e por preços correspondentes ao que é oferecido; a concorrência cada vez maior num ambiente competitivo e a intensa transição de tendências transforma obsoleto alguns produtos turístico e obrigam as corporações a se adaptarem aos novos tempos. Para se manter, o ideal é que as empresas agrupem consumidores com comportamento de comprar similares, a partir deste ponto, os esforços de marketing se concentram em conquistar este nicho. Um segmento de mercado bem determinado permitir a aplicação eficiente das ferramentas do marketing.

As empresas que conhecem perfeitamente seus clientes e o mercado que atua terá maiores vantagem na venda, pois estas direcionam de forma eficaz seus recursos financeiros e adapta seus serviços ao que o segmento necessita e deseja.

Segundo Ansarah as ferramentas de marketing só são eficientes quando são:

“Mensurável em tamanho e outras variáveis”
“Acessível por meio de promoção, a canais de distribuição existentes ou potenciais”
“Substancial, grande ou lucrativo o suficiente para servir como mercado alvo”
“Defensável, em termos de características suficientemente singulares para justificar iniciativas ou programas de marketing específicos que possam enfrentar a abordagem de massa dos concorrentes”.
“Durável, mantendo-se com o passar do tempo.”
“Competitivo a ponto de seu atendimento proporcionar vantagens sobre a concorrência"  

Há varias forma desenvolvida para segmentar o mercado turístico. As principais   as quais usam os seguintes critérios:

Idade – Turismo infantil, turismo juvenil, Turismo meia idade, turismo de terceira idade.

Nível de renda – Turismo popular, turismo de classe média e turismo de luxo.

Distancia do local emissor – Turismo local, turismo regional, turismo nacional, turismo continental, turismo intercontinental.

Tipo de grupos – turismo individual, turismo de casais, turismo de família e turismo de grupo.

Sentido de fluxo – turismo emissivo, turismo receptivo.

Mais hoje o mais usado é pela motivação da viagem

Quando a motivação é eventos e negocio temos.

Turismo de Evento

É considerado Turismo de evento quando há deslocamento de pessoas para participar de algum evento de caráter cientifico, cultural, ecológico tecnológico, promocional ou esportivo. O conceito sobre esta modalidade ainda trás subdivisão no chamado turismo de congresso e turismo de conversão.

O publico que integra este segmento, pode ser tanto um visitante quanto um palestrante.

Turismo de Negócios

O turismo de negócio contribui para o crescimento da economia, porque esse nicho de mercado agrega valores à receita financeira do lugar, podendo ser ou não ser uma atividade complementar ou principal do local. É uma espécie de mercado que, quando bem gerenciado, não sofre com a baixa e alta temporada, como acontece em outras modalidades de turismo. Por isso que as empresas aéreas e as de aluguel de carro e de hospedagem têm interesse particular nesse segmento.
Entende-se turismo de negocio um agregado de atividades de viagem voltada a reuniões, fechamento de negócios, firmamento de convenio, treinamento de pessoal, estabelecimento contratos, venda e compra de novas tecnologias ou para conhecer o mercado de alguma aérea.

Quando a motivação é natureza temos:

Ecoturismo ou Turismo verde 

É um turismo de contemplação da natureza, por isso exige uma profunda interação com o meio ambiente natural. Zela pela preservação do patrimônio natural e pela conscientização do praticante. Além de procurar promover o bem estar da comunidade receptora.

O ecoturismo pode integrar outras modalidades de turismo, como o turismo de aventura, turismo de pesca esportiva, turismo rural etc.


Turismo de Aventura 

De acordo com Ramos, Turismo de Aventura é classificado como uma atividade de lazer que acontece em um local exótico, remoto ou de vida selvagem e que oferece alto risco na atividade, por isso precisa ser minuciosamente planejada. Os meios locomoção, na maioria da vezes, são incomuns. Contem número reduzido de praticantes.

Turismo de Pesca Esportiva

É um segmento muito especifico para quem gosta do contato com a natureza e de passar horas pescando na beira de rios, lagos ou de reservatórios. Como toda espécie de turismo deve-se ter uma preocupação com o meio ambiente.

https://www.youtube.com/watch?v=_HkLcuXpM-Q

Turismo de Mergulho

É um segmento dedicado à aqueles que tem interesse de descobrir o habitar de animais e a beleza do relevo de locais escondidos debaixo d’ água. Também há a prática de visitar navios ou até mesmo construções que foram submergidos. 

Neste tipo de turismo há dois tipos de publico, o mergulhador turista e o turista mergulhador

O mergulhador turista possui treinamento na pratica de mergulho e tem credencial para tal atividade. A finalidade das viagens é encontrar um destino propício para o mergulho. Ou seja, o freguês é um mergulhador profissional.

Já o turista mergulhador, o principal motivo da viagem é o descanso. O mergulho é uma atividade complementar decorrente do roteiro.


Turismo de sol e praia

É uma das formas de turismo mais procuradas em todo o mundo, por isso o retorno financeiro é garantido nos municípios litorâneo. 

Mais do que procurar descanso o cliente busca divertimento, por isso empresários do setor investem em atrações a beira mar.


Quando a motivação é a vida Rural temos:

Turismo no meio rural 

São as atividades de lazer realizadas na área rural. Este conceito abrange varias alternativa  de turismo, dentre as quais o turismo rural, turismo de negocio, turismo esportivo.

Turismo Rural

Esta modalidade foi implantada no Brasil, inicialmente em Santa Catarina na década de 1980. A Embratur especificou o turismo rural como "O conjunto de atividade turísticas desenvolvidas no meio rural ". 

As atividades desenvolvidas são típicas da zona rural, utilizando todos os recursos das áreas rurais para o desenvolvimento da atividade turística, dentre as atividades estão a manifestações culturais, os hábitos, a produção leiteira, o plantio, as colheitas.

O turismo rural é uma forma de fixa o homem em seu meio evitando o êxodo rural, Mas deve haver sempre uma integração entre a área urbana e rural, uma deve participar do processo de desenvolvimento do outra. 

 Agroturismo 

Consiste em atividades ligadas ao turismo que são complementares ao trabalho agrícola. O turismo não é a atividade principal mas, completa a renda familiar, através de roteiros programados ou não.



Os meios de hospedagens são os mesmos utilizados pelos moradores e trabalhadores. As acomodações podem receber algum tipo de conforto adicional.


Quando a motivação é espiritualidade temos:

Turismo religioso

É uma das formas mais antigas de turismo, pois deste épocas remotas o homem tinha como habito fazer peregrinações a lugares religiosos e a participar de rituais em locais distantes.

O turista religioso é aquele que viaja movido pela fé. Por isso é freqüente o freguês viajar para locais de retiros espirituais.

O turismo religioso esta integrado ao turismo cultural, visto que as praticas religiosas possui caráter cultural.

Esoturismo ou Turismo Esotérico

É um tipo de turismo onde as pessoas deslocam para lugares conhecido, cujo o roteiro programado possibilita a experiencias mistica ou energéticas.

Quando a motivação é prato ou produto tipico temos:

Turismo Gastronômico

O principal foco desta modalidade é proporcionar prazer atraves da degustação. Além  de expressar a cultura pois, toda cozinha reflete a história do povo e da nação.

Os participantes desta modalidade procuram saciar o apetite degustando a comida local.

Enoturismo 

As viagens têm como objetivo a apreciação do sabor e aroma dos vinhos, juntamente com a exposição da história. Neste segmento é possível perceber o processo de fabricação do vinho, desde a plantação, colheita, fabricação e o engarrafamento do vinho. 

Alem presenciar da técnica de produção, Nas fazendas podem ser também oferecido outros produtos como geleia e doce a base de uva. Já no município é possível assistir apresentações culturais que no Brasil, na maioria, esta ligada a herança Italiana.


Quando a motivação é  conhecimento temos:

Turismo cientifico

Esse segmento atrai pessoas que realizam estudos ou trabalho cientifico. Geralmente o grupo ou pessoa interessada são cientistas que estão dispostos a entrar em florestas, em pântanos ou em áreas arqueológicas com a finalidade de analisar o objeto de estudo.

Uma das mais famosas de viagem foi a de Charles Darwin a bordo do HMS Beagle, entre 27 Dezembro 1831 e 2 Outubro 1836. Através de suas anotações Charles desenvolveu o trabalho "A origem das espécies".

Outra importante expedição foi do linguista Jean François Champolion. Depois de desvendar os hierógrafos, ele viajou até o Egito para confirmar seus estudos, dando origem a um nova ciência " a Egiptologia".

Turismo ecoliterário

Viagens cujos roteiros são inspirados nos enredos de obras literárias, no qual descrevem certas localidades rural ou urbana e os costume destas. A literatura  despertando o interesse do leitor em vivenciar as experiências vividas nos livros.

Turismo Pedagógico ou turismo educacional 
 
Envolvem atividades ligada ao ensino. "consiste na organização de viagens culturais mediante o acompanhamento de professores especializados da própria instituição de ensino com programas e aulas e visitas a ponto de interesse para o desenvolvimento educacional dos estudantes" BENI p. 473

Turismo Cultural
CAVALHADA- montagem de Anita Marques

Para Beni (2007) o turismo cultural  trata-se da demanda de turista a lugares que tenham como produto principal, a herança histórica do homem em diferentes épocas. Simbolizado no acervo cultural e no patrimônio, presente em ruínas, nos museus, arquitetura e nas obras de arte.

https://www.youtube.com/watch?v=nDLQcfbGyOU
https://www.youtube.com/watch?v=-f3NzmRHwJo


Referências bibliográficas 

BENI, Mário Carlos. Análise estrutural do turismo. 8ª ed. São Paulo, Senac, 2003.


ANSARAH, Marilia Gomes dos Reis. Turismo e segmentação de mercado: novos segmentos. In: TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi et al (Eds.). Análises regionais e globais do turismo brasileiro. São Paulo: Roca, 2005.