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domingo, 3 de abril de 2016

TURISMO DE AVENTURA

Segundo Ramos o turismo de aventura caracteriza-se por passeios a lugares inóspitos e com cenários que possibilita a prática de esportes com alto grau de risco. Preferivelmente o número de praticantes é mínimo, por isso causa menos impactos negativos do que a forma convencional. Nesta modalidade o turista deve estar atrelado, de tal forma ao ambiente natural, que a necessidade de conforto é nula. Tais atividades trazem ao praticante a sensação de aventura, provocando o aumento da adrenalina e do medo.

Está afirmativa é correta se consideramos o turismo de aventura uma prática meramente voltada ao ambiente natural e como parte do ecoturismo. No entanto atividades de risco são também praticados na zona urbana e isso não pode ser ignorado. Como por exemplo, temos os praticantes de parapente e wíngsuit na capital Rio de Janeiro. Estes usam do relevo acidentado para obter experiências recompensadoras de aventura, mas acabam colocam suas vidas em perigo, como as mortes mostradas recentemente nos noticiários.

Contudo, apesar os perigos, Wall Burnett afirma em The Spirit of Adventure in McMenamim Nacional Geographic (2000, p.2) “Aventura é uma necessidade humana. Nós a reconhecemos como um desafio, ousado, que nos torna maiores do que nós mesmos. Aventura é a curiosidade humana de ver o outro lado da montanha, o impulso em nós mesmo que nos faz romper as barreiras como menos recursos e liberta para grandes possibilidades”.  

Aventureiros praticando Rapel na cacheira Chica Dona em Itabirito. 


Vista da cacheira 

Independente do turismo de aventura ser praticada em região inóspita ou no ambiente urbano, esta modalidade requer planejamento. O planejamento é essencial, pois a possibilidade de acidente é alta. Também demandam organizadores que tenham conhecimento profundo sobre os esportes de risco ou ditos esportes radicais. Quanto mais complicado é o esporte, mais é necessária a execução organizada da atividade. As praticas do atividades do turismo de aventura são: bungee jump, arvorismo, tiroleza, rapel, Trial ou escalar paredes artificiais. Mountain biking, trekking, mergulho, observação de cetáceos, rafting canoagem oceânica 


No turismo de aventura há dois tipos de aventureiro. Há aquele que viaja com o objetivo de descanso, mas que em certo ponto da viagem praticam algum tipo de esporte radical e há aqueles cujo objetivo do descolamento é a própria pratica. Um dos lugares mais procurados pelos turistas que desejam se aventurar no Parque Nacional da Serra do Cipó.

Entrada do Parque

Instalação do Parque
Relevo montanhoso, precipícios, morros, mata fechada e trilhas com grau de dificuldade. Abundancia de rios cheios de correnteza ou com canyon. Além de queda d' água potencializa a região para o turismo de aventura.








O paredão de pedra em torno da cachoeira véu da noiva, possibilita a prática de rapel, mas quem prefere apenas logas caminhadas pode-se surpreender com os mirantes. 





Seguindo as trilhas da Serra do Cipó, o turista pode depara-se com construções seculares, como venda construída no estilo Pau a pique, residências coloniais, senzalas, moinhos d’água, e ponte e caminhos projetados pelos escravos.

Moinho 
Estrutura do moinho
Construção em torno do moinho. 
Venda onde pode-se observar o estilo construtivo Pau a pique
Museu
Residência do período colonial 

Residências do período colonial 

Residências do período colonial 

Residências do período colonial 

Senzala

Senzala
Ruínas da ponte construída pelos escravos 

Caminho construído pelos escravos

Caminho construído pelos escravos
Às vezes durante alguma atividade de aventura, podemos deparamos com algum patrimônio histórico. Isso proporciona uma experiência enriquecedora.  

Assim o turismo de aventura implica em atividade de lazer que são consumidas por aqueles que almejam encontrar desafios. Não necessariamente devem ser realizados em lugares inóspitos, mas sim em região que possibilita algum tipo de risco. Demanda um profundo planejamento e conhecimento sobre a atividade. 


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