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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

DIFERENÇAS ENTRE AS SÍNDROMES DO TRABALHO

Segundo a OMT o turismo vem crescendo e está se tornando uma atividade econômica importante em todo mundo. Neste ambiente de progressivo aumento, o ramo de viagens está se igualando à setores do petróleo, produtos alimentícios ou de automóvel. Por isso a indústria do turismo vem contribuindo significamente para o crescimento do PIB e para a geração de empregos diretos e indiretos.

Com o aumento dos postos de trabalho e a crescente competição entre as empresas turística, faz com que os funcionários fiquem vulneráveis ao ambiente opressivo e exigente. O que não é bom, pois a atividade turística está incluída no setor de serviços, por isso tem que lidar diretamente com a clientela. Esse envolvimento tão próximo do freguês torna fundamental, nas empresas de sucesso, ter empregados bem treinados, que sejam hospitaleiros e preparados para lidar com problemas decorrentes no cotidiano. No entanto situações do dia a dia revelam transtorno subseqüente do ambiente conturbado. Dentre as quais está a síndrome de burnout, síndrome do lazer e a síndrome do desamparo

Síndrome do desamparo
A ideia de perder o emprego é o que mais aterroriza o trabalhador. Não há quem não tenha na vida levando esta hipótese e não tenha se afligido com possibilidade de ficar sem salário para pagar as contas.

Então a síndrome do desamparo é quando o medo de perder o emprego vira obsessão. É como se a pessoa estivesse com uma síndrome do pânico. Só que neste caso o individuo senti-se como se tivesse em constante ameaça de ser demitido. Geralmente ocorre em empresas em ritmo de falência e em momento de instabilidade no mercado ou crises econômicas.

Os sintomas apresentados são irritabilidade exagerada, agressividade inflexibilidade na vida pessoal e impotência sexual.

Síndrome do lazer ou Workaholic.

A pessoa não consegue desligar de suas funções e torna totalmente dependente do ambiente de trabalho, ou seja, o workaholic é um viciado.

Nesta situação a pessoa passa por mudanças no desempenho do metabolismo, refletindo na produção normal de hormônios. O individuo com a síndrome, esta sempre sob o efeito da adrenalina que é o hormônio produzido em estado de estresse e que deixa alerta tanto o corpo e a mente. A saturação de trabalho faz as glândulas operarem de forma incomum fazendo com que, no decorrer do tempo, o organismo passa a aderir ao novo estilo de vida.

Freqüentemente o workaholic trabalha em qualquer momento. Até mesmo nas férias, porque recebe descarga descomunal de hormônio.  No escritório tenta esticar a permanecia no serviço ou traz as afazeres para fazer em casa. O convívio com os familiares e amigos e mínimo.

A síndrome do lazer pode acarretar transpiração exacerbada, inquietação, gastrite, dores de cabeça e dores nas costas.  

Síndrome de burnout

A expressão burnout vem do inglês e significa burn- queimar out -exterior. O termo indica que o esgotamento emocional é tanto que começa a refletindo no estado físico do trabalhador. As causas desses distúrbios são a dificuldade de construir relacionamento, a pouca colaboração entre os colegas e a falta de equilíbrio entre a vida particular e o trabalho.

Pessoas com a síndrome apresentam sintomas como cansaço físico e mental, distúrbios do sono, dores musculares e de cabeça, irritabilidade, mudança no humor e de memória, dificuldade de concentração, falta de apetite, depressão e perda de iniciativa.

Os workaholic são mais suscetíveis a esta síndrome, pois se dedicam muito ao trabalho, por isso passam por altos níveis de estresse.

Referência

World tourism organization acesso: http://openletter.unwto.org/

Hospital Albert Einstein acesso: http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/sindrome-de-burnout.aspx


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

O QUE É JET LAG?

Resumo do texto: Analises regionais e globais do turismo brasileiro, Chapter: O que é Jet Lag e sua importância para o Turismo (cap 43), Publisher: Editora Roca, Editors: Luiz Gonzaga Godoi Trigo, Alexandre Panosso Netto, Mariana ALdrigui Carvalho, Paulo dos Santos Pires, pp.671-684

O fenômeno Jet Lag consiste em uma espécie de síndrome decorrente da dessincronização do ritmo biológico do turista, quando este é exposto a viagens transmeridiano. A brusca mudança de fuso horário pode causa insônia ou sonolência, fadiga, dor de cabeça, depressão, indigestão, problemas gastrintestinais, irritabilidade, lentidão de reflexos e dificuldade de concentração. Esses sintomas variam de pessoa a pessoa, pois cada organismo funciona de maneira diferente. No entanto seus efeitos são responsáveis por prejudicar reuniões de negócio e debilitar o passageiro em férias.

O Jet Lag desvirtuar a noção de tempo do relógio biológico humano, a medida que o viajante percorrem lugares longínquos e em alta velocidade. Portanto há uma ligação inerente entre a geografia global, o corpo humano, o estresse, e o transporte utilizado.

Nos organismos vivos ocorrem diversos processos biológicos e de comportamento que são rítmicos. O tempo transcorrido desses ritmos biológicos está conectado aos ciclos sazonais originados do movimento de rotação e o de translação da Terra. O ciclo pode ser por dia, (circadianos), por anual, (circanual) pelos mares e a pela lua (circalunar).

Os ritmos circadianos seguem a mudança do dia e da noite, até mesmo em locais dos extremos meridiano (os pólos), onde o dia ou a noite pode permanecer 24 horas.

Para entender esses ciclos é essencial compreender a forma como os meridianos funcionam. O Planeta é dividido verticalmente em 24 meridianos. A distribuição é feita de 15º em 15º tendo como linha inicial o Greenwich. Cada um representa o tempo que a luz do sol percorre em uma hora. A iluminação solar atinge de forma distinta a superfície terrestre, por isso que cada região tem um fuso horário diferente.



Em viagens em direção ao leste, o relógio precisa ser adiantado, proporcionalmente com o número de meridianos percorrido. Quando o passageiro toma a direção oeste, o relógio deve ser atrasado de acordo com a quantidade de meridianos atravessados.

Já as viagens de norte a sul têm poucos efeitos no organismo humano, pois não há cruzamento de meridianos ou estes são poucos para causar danos a saúde.


Como funciona o corpo nesta situação?

Para compreender como se dá a ocorrência do Jet Lag é necessário conhecer a constituição do metabolismo. Principalmente o basal e o ativo que se relacionam ao gasto com energia e a ganho de calor.

O metabolismo basal consiste na taxa de energia usada pelo corpo no momento de repouso total. Neste caso há pouco gasto energético. Já o metabolismo ativo ocorre em atividades que pode provocar maior ou menor consumo de energia.

Assim o relógio biológico é afetado por elementos endógenos (fisiológico, neurológicos e hormonais) que por sinal podem acarretar transformações, em função de alguns fatores exógenos oriundos do ambiente, como luz, calor, ruído etc.

Os fatores endógenos propiciam os episódios das variações e o exógenos indica o momento que as variações começam. Desse modo a perfeita simultaneidade entre os dois fatores permite um ritmo satisfatório e equilibra o funcionamento do organismo. Por isso os sintomas que o turista sente, são ocasionados pelo avanço ou retardo do tempo natural com relação ao seu ritmo circadiano.

Os indivíduos que vai de oeste para o leste apresentam mais dificuldade em adaptarem ao novo horário. Em compensação os que vão de leste para oeste tem menos problemas em se adequarem. Isso ocorre porque o organismo humano tem mais dificuldades em adiantar o tempo do que atrasá-lo.

A parte do cérebro responsável pelo avançou ou retardo do ritmo circadiano é o hipotálamo. Lá esta a glândula pineal; é profundamente influenciado pelo espaço e internamente por sugestões inventoras do tempo.

No deslocamento transmeridionais em direção ao oeste, o turista sofre com o aumento do tempo aparente, que não é contrabalanceado pelo relógio biológico. No entanto as viagens para leste provocar perda de tempo e anoitece mais cedo, provocando o efeito contrario descrita a cima. Nessas duas situações singulares, o corpo imediatamente tem que lidar efeitos e é quase inexorável que ocorra alterações hormonais, principalmente a melatonina que é o hormônio que controla o sono.

Os cientistas estudaram o efeito da luminosidade e constataram que ao incitar luz em intensidade, houve um bloqueio na produção da melatonina, fazendo a pessoa ficar no estado de alerta. Já na falta de luz ocorreu um aumento na produção, causando sono. A explicação para tal fato é que a glândula pineal, por meio de um aminoácido, o triptofano, fabrica serotonina. Este se acumula no decorrer do dia mantendo o corpo em estado de vigília. Na situação inversa, a falta de luminosidade, a serotonina se converte em melatonina, provocando sono.

O sono diário é fundamental para a recuperação do organismo. Ao adormecer grande parte da energia e do equilíbrio orgânico é restaurado, por isso o tratamento com melatonina passou a ser receitada a passageiros internacionais. Deste modo os pacientes poderiam ajustar o relógio biológico com o fuso horário da região receptora. Contudo deve-se ater para a quantidade e a hora de digerir a substancia, pois há fatores que resulta diretamente do tipo de incomodo apresentado. Tomar melatonina de forma inadequada pode piorar a situação.


Há outras formas de tratar o Jet Lag sem que necessite do uso de pílulas. Neste caso devem-se fazer refeições ricas em carboidratos, tomar banhos longos e quentes e ficar algum tempo exposto ao sol.


Relação entre estresse e Jet Lag

O estresse, que é conhecido na medicina como GAS (General Adaptação Sybdrome). Síndrome Geral da Adaptação. Abreviar a transformação que acontece no dia a dia dos homens, quando este busca adapta-se a estímulos agressivos fora do ciclo circadiano.  

O cientista Hans Selye, estudioso sobre o assunto, aprontou três fase experimentada por pessoas com risco de estresse: Alarme, resistência e esgotamento. Depois da etapa de esgotamento o indivíduo passa pela intitulada doenças de adaptação, onde os efeitos mais comuns são úlcera, a hipertensão, a artrite e lesões do miocárdio, que pode ocasionar infarto.

Além dos fatores relacionados ao corpo e a mente, há outro estudos que não poder ser ignorado, como o do estresse social decorrido da vida urbana. Dentre os quais a exposição do individuo a ruídos, aglomeração, solidão, violência, trabalho cansativo e repetitivo.

Na lógica do estresse, o Jet Lag é precisamente uma ocorrência no qual os turistas necessitam imediatamente adaptar-se às alterações cronológicas imposta por um local distante, o que resulta na mudança do ritmo circadiano.


Aeronáutica

As empresas de transportes aéreos distinguem pelo rigor dos horários de trabalho, sendo fundamental que a tripulação esteja atuante 24 horas por dia. Na maior parte das vezes, é essencial que a indústria aeronáutica atue em ocasião da alta demanda do trafico ou por uma inesperada ausência de empregados em alguma aeronave, o que implica em situações de estresse, complicada com os efeitos do Jet Lag.


Assim, a indústria de transporte aéreo precisa conservar programas informativos para a prevenção dos sintomas do Jet Lag. Estes poderão diminuir os danos e melhorar a qualidade no atendimento ao cliente. Deste modo os funcionários conseguiram escalas seguras nos vôos e aumentar a produtividade.   


Sintomas, práticas de recuperação e prevenção

Os sintomas do Jet Lag variam de acordo com o organismo de cada pessoa, mas é importante listar os efeitos comuns:

Segundo Hrdlicka e Farha, no primeiro dia de viagem os sintomas são: “cansaço anormal; o senso de tempo, espaço e bem estar também é afetado, como a memória, a concentração e a performance”. No dias posteriores “o intestino fica desregulado, perda de apetite, dores de cabeça, etc.

A duração do mal estar, decorrido do Jet Lag, pode fazer o turista sofre por dias e quando conseguem adaptar ao novo ritmo, já estariam na hora de voltar para casa. Por isso muitos dos viajantes procuram criar seus próprios métodos para combater os efeitos negativos. Principalmente os diplomatas internacionais, esportistas e negociadores que viajam freqüentemente.

Hrdlicka e Farha dar algumas recomendações aos passageiros como: “Tenha uma alimentação leve, à base de frutas, vegetais e maior consumo de água; faça uma refeição como essa também durante o vôo para se manter hidratado; evite consumo de bebidas alcoólicas; preferencialmente não passe por nenhum momento de estresse antes do embarque”.

Outro conselho é que o indivíduo se exponha a consecutivamente a luz solar, assim que pisar no destino. Muitos estudiosos afirmam que à luz pode realinhar o relógio biológico, fazendo com que a vontade de dormir diminua durante o dia. Na atualidade há empresas que desenvolve lâmpadas com a finalidade de ajudar pacientes a recuperar do Jet Lag e outras síndromes.

Uma forma de lidar com a fadiga é mudar o habito alimentar. No decorrer do dia são fabricados, pelo corpo, doses de adrenalina, por meio da serotonina. Esta é responsável por fazer as pessoas ficarem em alerta. Ao anoitecer há um abaixo o nível de adrenalina e o organismo produz outra substancia, a melatonina. Deste modo, fazer refeições ricas em proteínas e evitar carboidratos estimula a produção de adrenalina durante o dia.


Hotéis e serviço de recuperação do Jet Lag

O hotel pode ajudar os hospedes a se recuperar. Há formas desenvolvidas pelos meios de hospedagem, com o apoio da medicina, que visam combater o Jet Lag e garantir o bem estar do cliente.

Os turistas que percorreu longa distância podem vivenciar uma sensação de cansaço, mas este não consegue dormir, por causa do relógio biológico. Alguns meios de hospedagem oferecem serviço de massagem ou room service 24 horas.

Já outros buscam informar seus clientes antes da chegada ao destino. Estes passar instruções com providencias que devem ser adotadas no antes, durante e após o vôo. Mas a maneira mais eficiente de sincronizar o relógio biológico é através da exposição à luz solar. Pode-se também usar luz artificial para o mesmo fim.


Para saber quanto tempo uma pessoa deve ficar exposta a luz, há uma tabela conhecida como Jet Lag Fighter que é oferecida em alguns meios de hospedagem. Outra forma de auxiliar a recuperação é disponibilizar travesseiros compatíveis a altura e ao peso com o qual o cliente esta acostumado a usar na sua vida rotineira. 




segunda-feira, 10 de agosto de 2015

RESUMO DO TEXTO "O VALOR TURÍSTICO (RE) DEFINIÇÃO ECONÔMICA DO TURISMO

Concepção teórica de economia do turismo

O professor Emérito de Mcintosh, ao analisar os estudos feitos sobre o turismo, constatou que não há uma elaboração própria de um corpo teórico sobre a disciplina. Já que as pesquisas realizadas apresentam teorias de diversos campos de conhecimento.

Para que as pesquisas fujam dos estudos de casos das ciências aplicadas, deve-se cumprir sete requisitos:

1. Apresentar uma nova orientação para see base de estudos futuros.
2. Ser adequado e atraente.
3.Ter uma linguagem universal para facilitar a comunicação
4.Poder ser aplicado.
5. Entender as múltiplas razões das necessidades dos turistas.
6. Ter um foco que possibilita sucessivas mutações 
7.Examinar as variáreis extrínsecas e intrínseca, sociais e individuais.

Os livros escritos sobre economia do turismo valorizam mais aos impactos positivos do que negativos. Dentre os efeitos positivos são citados estímulos sobre os investimentos, estabilidade do preço,melhora na distribuição de renda, aumento da produção e do emprego e efeito multiplicador. Portanto ao analisar a economia do turismo propõem-se aplicar uma visão mais critica para obter resultados com maior transparência. Assim os impactos apresentaram uma maneira diferente de ser interpretada.

Para Figueirola existem três sistemas de mediação consagrados mundialmente: 
-A OMT Organização Mundial do Turismo que padroniza as contas nacionais no mundo inteiro.
-Contas satélites, é um sistema de alta especialização das contas nacionais que melhor assimila os impactos do turismo, por meio de um sistema  de informação complexa.
-Matriz de insumo produto, É o diagnostico que tem como objetivo computar o valor que o turismo, criando uma maneira indireta e induzidas em suas sucessivas reproduções.

No entanto as teorias não absorvem a multiplicidade das riquezas geradas pelo turismo, As vezes concentram-se mais no trinômio Transporte-hospedagens-alimentação e excluem as viagens de negócio. A causa de tal fato é que a teoria do turismo, principalmente no domínio economia, ainda esta em construção.

A ciência do turismo 

Devido ao desenvolvimento da atividade econômica do turismo pelo mundo. No qual em muitos países esta atividade deixou de ser complementar para torna-se a principal fonte de renda, ocasionou um crescente volume de estudos literário sobre esta área. Jafari nomeou este acontecimento de cientificação do turismo. Com tantos trabalhos desenvolvidos, torna difícil a tarefa de coletar e sintetizar as ideias fundamentais. Não obstantes percebe-se que há uma aprofundamento na concepção de economia aplicada ao turismo. 

Ao contrario da ciências econômicas, o turismo ainda é uma ciência recente, por isso as escolas de pensamento estão apenas no começo de sua formação, mas tentam criar uma base própria, procurando entender o processo produtivo e de consumo do turismo sem esquecer as relações sociais, espaciais historicamente formada entre o homem e o meio, que as teoria do valor não consegue explicar de uma forma mais ampla o conteúdo social presente na produção e no consumo turístico. O turismo, como qualquer área cientifica, tem diversos conceitos. 

Os professores Hunziker e Krapf concentram seus estudos no objetivos da viagem para distinguir o que é turismo. Para eles turismo é o deslocamento e a permanência de um individuo no máximo 90 dias fora do local de residencia, sem que o motivo para o deslocamento seja o trabalho. 

Este conceitos não levam em consideração o valor turístico. 

Em 1991 a OMT definiu um conceito que abrange as atividades desenvolvidas por uma pessoa durante sua permanência, desde que sua estada não  ultrapasse um ano. Beni em sua obra Analise Estrutural do turismo defini três níveis: econômico, técnico e holístico. Nesta também ele busca entender o turismo receptivo e emissivo. Outra definição de departamento Australiano de Turismo e recreação descreve o turismo através da oferta, e não da demanda e traz o debate sobre o turismo como uma industria por causa coletivo de impressas 

Beni usa a palavra "atrair" que ira deduzir que o turismo existe um processo produtivo, assim a valor. A procura de saciar os desejos e não apenas a necessidade.

Há diferentes técnicas entre turista (aquelas pessoas que continuam em um destino por mais de 24 horas com objetivo de lazer, negocio, família, missões e conferencias.) e viajante (aquele individuo que não chega a ficar 24 horas num destino)

O conceito proporciona uma estrutura reflexiva e teórica que demonstra as características fundamentais distinguido o turismo de outros fenômenos semelhantes. As múltiplas explicações técnicas de turista oferecem conceitos para um definição geral que pode set aplicada internacionalmente.

Na construção técnica do termo turista deve verificar elementos culturais, esportivos, religiosos,  de negocio dentre outras formas de manifestações culturais, pois o processo produtivo é fruto destas interações. 

Beni traz uma contribuição para o desenvolvimento da investigação. A qual afirma ser o homem centro do turismo e o seu papel econômico e de subsidiar a atividade. 

O objetivo do turismo e oferecer através de empresas equipamentos receptivos para satisfação de seus clientes.

O estudo do turismo tem que abranger a vontade do homem da fuga mercantil.

Ao analisar o turismo como industria, que contem um coletivo de empresas produzindo bens turísticos. O bem que é produzido não representa o valor total. O tempo disponível do turismo que supõe livre é preenchido pelo mercado.

A corrente utilitarismo

A economia do turismo deve analisar a atividade em sua complexidade, ´pois possui varias dimensões psicológicas, sociológicas e politicas, que não é só econômica. Há outros motivos que acontece no antes, durante e depois da viagem.

o turismo é uma rede de negocio, a qual há varias empresas interagindo entre si, formando um sistema. Mas não há uma aprofundamento do que gera por traz das variáveis econômicas tradicionalmente arroladas como renda e emprego.

A economia do turismo procura pesquisar os motivos das pessoas em optarem por viagens para qualquer destino. Gastando seu dinheiro em vez de permanecer em casa. Na ótica microeconômica analisa as opções individuais das unidades. Já na ótica macroeconômicas verifica a demanda associada do turismo e os impactos diretos, indiretos e induzidos.

O produto turístico mistura varias atrações que contribui para formar o todo. Contem duas visões, uma vertical, a qual o produto turístico é analisado como um serviço organizado através da necessidade e vontade do publico. Já a visão horizontal e vista como uma serie de produtos individuais. Na qual os agentes do setor e os clientes produzem um produto turístico.  

Ao utilizar níveis de escolha, verifica que a atividade de lazer, dentre as quais o Hobbies e o entretenimento são concorrentes das viagens. Isso porque as pessoas, devido aos avanços tecnológicos e ao acesso a informação, esta transformando suas casas em locais de lazer em decadência das viagens que exigem deslocamento e um gasto maior. Esse argumento considera o turismo apenas uma atividade de lazer, sendo assim a escolha por viagens é uma função de ganho de satisfação maior do que a estada.

A corrente do deslocamento

O turismo é definido como uma troca espacial de poder de compra, consequência do deslocamento humano. Os rendimentos obtidos nos locais de residencia são levados, através do deslocamento, para outro lugar onde são adquiridos bens e serviços.

O foco concentra-se na demanda e a analise é feita através de índice da demanda: sazonalidade, índice de preferencia, ocupação, hotelaria etc.

Na averiguação da oferta turística é necessário realizar, através da classificação da demanda turística, dividindo-a em recepção, animação, fixação e o deslocamento favorecido pela infra- estrutura. Esta classificação engloba mais elementos do que os outros, porém não consegue definir a economia do turismo por causa da falta de um objetivo ou um campo de estudo.

O problema presente nesta corrente esta no fato da investigação não contemplar o motivo, porque as pessoas deslocam . O processo de produção do turismo de sua logica apoia nas relações sociais e as varias formas de produção humana, não somente mercantil. 

A corrente do desenvolvimento Industrial do turismo. 

A maioria dos autores adota a termologia "industria" para definir o campo de estudo do turismo, supondo que haveria a transformação da matéria prima comum, embora exista diversidade de áreas da economia do turismo.

Segundo esta corrente, a industria do turismo é aquela, que devido ao gasto do turista na localidade receptora, proporciona alguns benefícios ao local, dentre os quais geração de emprego e distribuição de renda permitido o desenvolvimento local.

Na industria do turismo há o processo de transformação da matéria prima, que são os recursos naturais e culturais em produtos a serem comercializados e consumidos. Caracteriza-se por um amontoado de empresas prestadoras de serviços ao setor. 

Cunho coloca em duvida este conceito ao afirmar que na industria há uma transformação física e química do produto, isso não acontece no turismo, porque os recursos não se alteram. 

Kotler exalta a industria do turismo comparando-a com a industria tradicional. Para ele esta em processo de estagnação e declara o desenvolvimento da força de atração. Também afirma a importância de trabalhar a imagem da cidade, principalmente a cortesia, hospitalidade e outros elementos do relacionamento sociais.

O termo industria, não demonstra uma unidade, e sim um conjunto heterogêneo, formada por todas atividades de bens e serviços. A única unidade que se tem é o consumo. 

A corrente das belezas naturais e do turismo auto sustentável.

Atualmente há uma tendencia da demanda turística em volta dos ambientes naturais como uma forma de escape.

Apesar das criticas, para uma melhor compreensão do turismo, dividi-se em fase. Pré turismo, turismo industrial, turismo industrial inicial, turismo industrial maduro, turismo pós- industrial e pós turismo. Embora a criação de novos produtos ou tecnologia não troca as anteriores, porque o mercado é segmentado.

Nesta analise o foco vai centra-se nas fases pós- industrial e industrial maduro, onde o turismo em áreas naturais ganha importância, também surgiu o termo baixa e alta temporada. A produção turística esta baseada nos recursos que há no espaço.

o produto turístico é o resultado de varias atividades, é formado por elementos como base dos recursos naturais (elementos primordial da oferta turística) infra estrutura (serve para atender as necessidades básicas da produção) e infra estrutura especifica (atender as necessidades do turistas).

Nesta corrente o valor turístico encontra-se nos recursos naturais. A concepção do crescimento sustentável do turismo, apoia-se nas decisões da Comissão Mundial sobre meio ambiente e desenvolvimento.

A visão do turismo como industria sem chaminé acaba caindo por terra. O turismo esta integrado em atividades que são poluidoras como transportes, falta de planejamento sanitário, pelo comportamento destruidor de alguns turistas etc.

Apesar desta corrente foca no meio ambiente natural. Ela não leva em consideração as perdas que acontece durante o consumo.

Uma analise critica as correntes

A maioria das correntes analisa as diversidades presentes que compõem o turismo, mas o objetivo de estudo é o próprio fenômeno turístico. Não havendo investigação sobre a lógica  e os processos.

O turismo não pode ser considerado como industria. É uma reunião de varias atividades que estão incluídas no setor terciário, e que possui características especificas comparado com a industria. Dentre as quais o produto é consumido ao mesmo tempo em que é produzido; o produto não pode ser estocado tornando-se perecível; os bens turísticos, ao ser consumidos, não eliminam o consumo de outro turista; há um contato direto com o consumidor; a capacidade de gerar emprego é maior do que nas industrias; o setor de serviços vem ganhando importância, principalmente depois que as maquinas começaram a substituir a força humana.

O valor turístico também é diferente, pois nesta atividade, setores como hospitalidade e a informação são fundamentais para a sua definição. Investimento e consumo são fatores externos responsáveis pela dinamização.

Entendendo o desenvolvimento e a complexidade do turismo é fundamental. Não deve-se procurar somente satisfazer só os vendedores e produtores, ou saciar apenas os desejos dos turistas sem estabelecer limites. O turismo não pode ser visualizado apenas na esfera mercantil, ou como simples prestador de serviços. As correntes que apoiam no valor de uso só tem como resultado a analise do consumo e da produção. Há uma integração social que deve ser observada e elementos culturais, herança histórica, meio ambiente etc.

Na sociedade privada o tempo essencial, trabalho, modifica-se em mercadoria, convertendo-se em dinheiro e é adquirida pelo capital. 

No turismo há um processo diferenciado de reprodução e valorização, pois as manifestações sociais, frutos do valor turístico se multiplicam em integração. Enquanto a mercadoria o valor turístico da criação humana não se esgota. Deste modo o capital determina uma nova relação de agregação de valor, afastando-se do circuito da relação capital trabalho e procurando o circuito das relações capital- social, capital ambiental, capital cultural dentre outros.

As unidades de valor demonstram no turismo menos força de atração, isolada do que reunidas. A quantidade de atributo associado a unidades capitalistas varia a amplitude e a magnitude do valor turístico, elas devem ser trabalhadas através da cooperação. O planejamento e a organização são instrumentos para aumentar a força de atração. 

O que determina o investimento não é as belezas naturais ou a representantes políticos, ou ainda o programas de construção da imagem, mas sim a dinâmica deste setor esta ligada à inovação.

O que determina o investimento não é as belezas naturais ou representares políticos, ou ainda a programas construção da imagem, mas sim a dinâmica deste setor, esta ligada à inovação.

Alguns autores sustentam a ideia que o turismo e a causa do desenvolvimento de alguns países ricos. Esta afirmativa não é valida, pois estes países historicamente são desenvolvidos.

A organização das nações unidas aplica os seguintes itens para demostrar o grau de desenvolvimento: índice de mortalidade infantil, esperança de vida media, grau de dependência econômicas externa, nível de industrialização, potencial cientifico e tecnológico, grau de alfabetização, etc.

o turismo representa uma alternativa ao desenvolvimento, mas não se pode esperar que a atividade seja uma espareça para resolver todos os problemas da sociedade como: a dificuldade de englobar a população na economia nacional, o endividamento interno e externo, dentre outros. 

A definição para  a economia do turismo 

A economia do turismo analisa como os indivíduos se organizam na procura de alternativa para usufruir os recursos existentes na produção turística em uma localidade e a divisão da renda gerada. No entanto esta definição de economia do turismo deve-se levar em consideração os períodos de expansão e retração dos fluxos nacionais e internacionais de turista. alem do valor turístico que esta presente nas relações sociais como a historia da coletividade e suas relação com o ambiente cultural, religioso, ecológico, dentre outros elementos que representam a força da atratividade.

O valor turístico e seus processos

Há varias formas de manifestações do valor turístico, como o clima, as belezas naturais, os eventos, os parques temáticos e negócios, mas o que prevalece são os conjuntos de relações sociais presente em um determinado espaço. O turista tem outras necessidades que não estão ligadas ao simples consumo.

O valor turístico possui característica diferenciada das mercadorias que necessitam de matéria prima para se transformada.

O escopo teórico é baseado em quatro processo, o de agregação de valor que se fundamenta na continua elaboração efetuada pelo trabalho humano, através de vários elementos somados que se dispõem em gerar valor. Processo de transformação do valor é o modo que os valores in natura ou elaborados se modifica em valor turístico e este em valor de troca de uso intervindo pelo dinheiro. O processo de chancelamento do valor é a necessidade da aprovação do turista para se realizar enquanto valor. Através desta pode-se perceber o poder de atração que é analisado, por meio do deslocamento e da permanência. O processo de valorização do valor demonstra a necessidade de crescimento do valor e esclarece a propensão do valor em se acumular e se concentrar.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

A CULTURA E OS SÍMBOLOS

A compreensão dos símbolos leva a um entendimento da cultura dos diferentes povos. Este elemento são dinâmicos, pois transformam de acordo com o passar do tempo, estabelece uma relação de trocas de informações, vivencia e ideia.

A cultura é impregnada de símbolos que refletem a identidade de um povo, entre as quais há a língua, a escrita, as figuras, a expressão corporal, gestos, números, a cor e a fala. Tudo isso influência inconscientemente a maneira de ser e viver. Um modelo de simbolo podemos citar o Tae Kwon do. Cada cor representa um grau na hierarquia. A cor branca representa a falta de conhecimento, a amarela o inicio do aprendizado e assim por diante até chegar a preta onde o praticante tem o conhecimento pleno. 

No entanto os significados muda de acordo com cada cultura, por exemplo no Estados Unidos e em outros países do ocidente a cor preta representa luto, mas na Índia a cor é a branca. 

Os símbolos são heranças culturais, embora nenhum ser nasce compreendendo-o. É transmitido através do aprendizado e repassado aos futuros membros da sociedade. 

Como os símbolos está enraizados na cultura, modifica-se gradativamente no decorrer do tempo, espaços e necessidade de adaptação a modernidade. Assim alguns elementos são transformados ou desaparecem do cotidiano. As línguas evoluem, adicionando novos vocabulários e enquanto outros são excluídos. Dá mesma maneira modificou-se o simbolo da mulher bela, pois em tempos passado a mulher gorda era ícone de beleza, hoje prevalece às magras. 

É importante saber o significado de cada simbolo, porque a realidade cultural tem sua logica, a qual se deve conhecer seus elementos para entendemos as praticas. Assim pode-se vivenciar a cultura a qual os indivíduos se integram. 

Sendo assim pode-se concluir que os símbolos fazem parte da cultura e sem ele seria impossível a comunicação e as grandes conquistas da humanidade jamais aconteceriam.

A IMPORTÂNCIA DO TURISMO SEGUNDO A WORLD TOURISM ORGANIZATION- UNWTO

Comentário sobre o texto da Organização Mundial do Turismo. 

"Ao longo das décadas, o turismo tem experimentado um crescimento contínuo e aprofundamento da diversificação para se tornar uma das mais rápido crescimento setores econômicos do mundo. Turismo moderno está intimamente ligada ao desenvolvimento e abrange um número crescente de novos destinos. Esta dinâmica se voltaram turismo em um motor essencial para o progresso socio-económico".

Um dos principais fatores do crescimento desta atividade econômica foi a importância do tempo livre. No momento em que percebeu-se a necessidade do descanso, que resultou na criação do direitos trabalhista, principalmente o direito as férias, as pessoas de todas as classes, sentiram vontade de desvincular das tarefas diárias estressantes e começaram a viajar. Esses queriam ter experiencias diferentes da cotidiana, ter contato com a natureza, a cultura e com outros povos. Aumentou assim o nicho do mercado, dando origens a turismo de todos os tipo, dentre os quais o ecoturismo, turismo de aventura, turismo rural, turismo de pesca etc

"Hoje, o volume de negócios do turismo iguala ou até supera o das exportações de petróleo, produtos alimentares ou de automóveis. O turismo se tornou um dos principais players no comércio internacional, e representa ao mesmo tempo uma das principais fontes de renda para muitos países em desenvolvimento. Este crescimento anda de mãos dadas com uma diversificação crescente e a concorrência entre destinos".(UNWTO)

Através desta afirmativa, podemos perceber o quanto o turismo tornou-se uma das atividades econômicas mais importante do nosso século. Tanto que o desenvolvimento econômico promovido pela atividade turística, acarretou uma serie de investimentos nesta área, visando gerar empregos, aumentar da renda e a arrecadação de impostos. 

"Esta propagação global do turismo em países industrializados e em desenvolvimento produziu benefícios econômicos e de emprego, em muitos sectores conexos - desde a construção à agricultura e as telecomunicações".(UNWTO)

Esta parte mostra como o setor influência o crescimento até daqueles áreas que não estão diretamente ligadas a atividade, como lojas de roupas, joias, eletrônicos, a industria de alimento etc. Isso porque o turismo aumenta o número de consumidores presente em um local e aumento da demanda, causa aumento da oferta. 

"A contribuição do turismo para o bem-estar econômico depende da qualidade e as receitas da oferta turística. OMT auxilia destinos em seu posicionamento sustentável nos mercados nacional e internacional cada vez mais complexas. Como a agência da ONU dedicada ao turismo, a OMT destaca que os países em desenvolvimento em particular têm a beneficiar com o turismo sustentável e age para ajudar a tornar isso uma realidade".(UNWTO)

Varias alternativas foram criadas no Brasil visando atender a estas exigências. O País começou a promover seus destinos no exterior divulgando sua cultura e riqueza patrimonial, passou a desenvolver novos projetos (PNMT - Programa Nacional de Municipalizacão do Turismo e o Programa Nacional do Ecoturismo) dando relevância a questões de qualidade de vida da população local.