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quinta-feira, 16 de julho de 2015

ECONOMIA SOLIDÁRIA


Conceito

“O mundo que compartilhamos hoje, apresenta contradições resultadas  de um processo histórico de exclusão de uma enorme parte da população mundial. Pessoas de todas as idades são privadas de uma vida digna e principalmente do direito de decidir os rumos de suas existências”(CESCAR).

“O modelo Capitalista impõe relações competitivas e não consegue incluir, no processo de produção e consumo, todas as pessoas” ”(CESCAR).

“A economia Solidária se apresenta como modelo alternativo à Economia Capitalista”(CESCAR).

“A economia Solidária é um movimento de transformação social que objetiva uma sociedade mais humana, inclusiva e democrática, onde o ser humano seja o sujeito e a finalidade das atividades econômica e tendo o trabalho como valor central, em oposição ao Capital.”(CESCAR).

“As diversas manifestações economias são administradas por todos aqueles que delas fazem parte; os resultados são de todas as pessoas que trabalham e investem tempo, recursos, conhecimento e criatividade.(CESCAR).

“O conjunto de atividades econômicas- de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito- organizadas e realizadas solidariamente por trabalhadores sob a forma coletiva e autogestionária” (Ministério do Trabalho e Emprego).

“Compreende uma diversidade de praticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, empresas autogestionárias, redes de cooperação, complexos cooperativos, clubes de troca, bancos comunitários, entre outros” (Ministério do Trabalho e Emprego).   

Características 



Programa Economia Solidária em Desenvolvimento

Apresentação

“Novo Contexto ao constituírem um modo de produção alternativo ao capitalismo, onde os próprios trabalhadores assumem coletivamente a gestão de seus empreendimentos econômicos, as iniciativas de economia solidária vêm apontando para solução mais definitivas à falta de trabalho e renda. E foi para apoiar o seu fortalecimento e expansão que se constituiu o Programa Economia Solidária em Desenvolvimento” Ministério do Trabalho e Emprego.

Objetivos Geral
“Promover o fortalecimento e a divulgação da economia solidária, mediante políticas integradas visando à geração de trabalho e renda, a inclusão social e a promoção do desenvolvimento justo e solidário”

Objetivos Específicos

“Difundir e fortalecer os empreendimento autogestões”.
“Elaborar e propor medidas para a articulação de ações de incentivo às finanças solidárias”.

“Intervir na reformulação do arcabouço legal”.

“Ampliar a produção, distribuição e consumo dos produtos da economia solidária”.

“Fortalecer os espaços de organização e de participação da sociedade civil”.

“Programa Economia Solidária em Desenvolvimento”.

Bibliografia

Ministério do Trabalho e Emprego www.mte.gov.br/ ecosolidaria/prog_defaut.asp

Cescar-Economia Solidaria: Fundamentos, Experiencia e Politicas Publicas. www.cdcc.sc.usp.br



sexta-feira, 3 de julho de 2015

MUSEU DE CIÊNCIAS NATURAIS

HISTÓRICO

O museu de Ciências Naturais (MCN) da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais foi inaugurado em Julho de 1983. Foi criado para ser um espaço interdisciplinar da Universidade a serviço da comunidade. O museu funcionou durante 15 anos em um pequeno espaço adaptado, no departamento de Ciências Biológicas. Um novo prédio foi construído em 1998, para abrigar o acervo já existente em lugar apropriado às atividades científicas, educativas, culturais e de extensão. O projeto abrange 10.000m² na construção do novo prédio, sendo que 4,500m² já foram construídos, principalmente para as áreas de exposição permanente e laboratórios, destinados a coleções, reserva técnica e pesquisas administrativas. Em Agosto de 2002 o museu abriu suas exposições ao público. O MCN é filiado ao ICOM (Conselho Internacional de Museus, associado à UNESCO) e a ABCMC (Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciências).

OBJETIVO

O MCN tem como missão servir a comunidade acadêmica da PUC Minas com o seu espaço diferenciado e interdisciplinar. O museu é aberto aos visitantes interessados pelas ciências naturais, por meio da apresentação de exposições, educação e pesquisa. Seus objetivos são: desenvolver pesquisas em ciências naturais; proporcionar uma experiência educativa para os visitantes; promover eventos culturais e oportunidades para o público; preservar os patrimônios naturais, históricos e culturais do Brasil.

INFORMAÇÕES GERAIS

O MCN é de fácil acesso, ele conta com uma grande quantidade de placas de indicação turística espalhadas pela cidade que vão conduzindo o visitante até o local.

Localização
Está localizado na cidade de Belo Horizonte, no bairro Coração Eucarístico, situado na Av. Dom José Gaspar nº 290. CEP: 30.535-610.

Como chegar ao museu
Há diversas linhas que podem levar a população de Belo Horizonte e região metropolitana até o museu, são eles: 5401 (São Luiz/ Dom Cabra); 9410 (Sagrada Família/ Coração Eucarístico); 4111(Dom Cabral/ Anchieta); 4110 (Dom Cabral/ Santa Maria); 403 (Gameleira/ CEFET); 21 (PUC/ BH Shopping). Além do metrô estação Gameleira, existe uma frota de táxi bem em frente à faculdade.

Contatos
O MCN atende ao público pelos telefones: geral (31) 3319-4152, fax:(31) 3319-4993; E-mail: museu@ pucminas.br; Setor de Educação: (31) 3319-4520; E-mail : mcn.educação@pucminas.br.

Horários de funcionamento
Os horários de visitação são: 3ª,4ª a 6ª feira: 8:30 às 17:00 h; Quintas-feiras:13:00 às 21:00h; Sábados e feriados: 10:00 às 18:00h. As excursões escolares devem ser agendadas no setor de educação. Os ingressos em preços promocionais são de R$ 3,00, com um desconto para as escolas públicas e instituições filantrópicas.

Estacionamento
O MCN tem um estacionamento próprio para seus funcionários. Os excursionistas e visitantes do museu devem estacionar do lado de fora do museu ou em uma vaga dentro do estacionamento da própria faculdade.

Espaço para portadores de necessidades especiais
Há um espaço adaptado para usuários de cadeira de rodas, com rampas e elevadores. Tem o seu uso restrito a funcionários, gestantes, idosos e deficientes físicos.

INFRA- ESTRUTURA

Logo na entrada do museu existe um guarda volumes, onde o visitante recebe um número de identificação dos seus objetos, com o desenho do símbolo do museu, de forma bem atrativa para o público infanto-juvenil. No mesmo ambiente da entrada, ainda existe uma exposição de fotos de plantas, feitas por biólogos durante as suas pesquisas. As visitas são monitoradas por funcionários e por alunos estagiários dos cursos de Pedagogia, História, Geografia, Turismo e Ciências biológicas. Eles são selecionados e treinados para atender ao público, passando orientação sobre as medidas de segurança dentro do museu, informações sobre o acervo e realizam trabalho na área do lazer cultural com as crianças.
No segundo andar um dispositivo eletrônico de multimídia que permite ampliar o conhecimento dos visitantes sobre o tigre, porco, capivara dentre outros. Esse dispositivo informa os hábitos, aparência e a estrutura óssea do esqueleto da cabeça do animal, em 3 dimensão, demonstrando o movimento da mandíbula.
Do lado externo do museu foi construído um jardim, com o objetivo de atrair borboletas de forma natural, para que haja a polinização das flores e as borboletas se proliferem no ambiente, sem que sejam presas, como em um borboletário. Na mesma área externa, são feitas as replicas de vertebrados voadores por um artista plástico que usa materiais químicos, massa importada, dentre outros produtos fazendo deste modo os  moldes dele. O artista trabalha em uma pequena casa próxima ao jardim e ao mini teatro de arena, onde as crianças recebem as oficinas de balão e de artes.



Próximo ao jardim das borboletas, foi adaptado um espaço onde as crianças podem lanchar, enquanto descansam da caminhada. este local é provisório no museu, existe um projeto de ampliação do MCN assim poderá atender melhor a comunidade e as excursões escolares. Serão construídas: lanchonete, auditório e espaço para as exposições, uma vez que a sala próximo à entrada foi adaptado para receber as escolas e passar as informações necessárias.
Os ambientes que separam as exposições foram desenhados e planejados por artistas plásticos e biólogos que trabalham no museu. Foram usados na construção das divisórias que fazem a separação dos ambientes, materiais reciclados como papel e metal, buscando trazer um contato mais próximo e real do meio com o visitante.  A exposição da água foi climatizada com um som de baleia e águas, dando a impressão de se estar no fundo do mar.
            O museu tem uma equipe especializada composta por 18 profissionais da área técnica e 8 da área administrativa. Existe a oportunidade de estágios para os alunos de graduação da PUC Minas, nos cursos de Ciências Biológicas, Exatas, Humanas e Sociais. No momento são 30 estagiários bolsistas e 40 voluntários, que atuam como monitores para visitantes, com atividades educativas e de pesquisa, e em projetos de diversas áreas. Durante toda visita os monitores dão explicações sobre todos os aspectos e curiosidades das obras expostas. Eles são uniformizados para uma melhor identificação para os visitantes. Existem bebedouros e banheiros bem distribuídos entre os andares, com banheiros adaptação para deficientes que usam cadeiras de rodas.
Os laboratórios da reserva técnica de Paleontologia, onde ficam os originais, são disponibilizados para pesquisas de estudantes de biologia e profissionais da área. È o local onde as réplicas são montadas antes de serem colocadas no museu. As salas dos laboratórios são adaptadas com a temperatura adequada para conservar as peles dos animais, assim não a perda dos pelos  e nem desidratação da pele quando forem montadas para a exposição. Estas peles são doações vindas do zoológico e do IBAMA, quando são apreendidas ou quando os animais morrem. Nos casos de animais mortos que chegam ao museu, os biólogos, responsáveis pela montagem, fazem a extração da pele do animal e os procedimentos necessários para a sua conservação.
A reserva técnica também recebe grupos de pesquisadores que doam materiais fosseis, realizados durante suas pesquisas.  Existem outros laboratórios de reservas técnicas dentro do museu, tais como: Mastozoologia, Ornitologia, Herpetologia. Eles são de tamanho menor, porém com a mesma importância.
Durante a pesquisa realizada no MCN, o grupo pode observar algumas pequenas deficiências, para serem revistas na nova execução e ampliação do projeto: em relação aos animais empalhados, expostos no museu. É necessário que haja uma entrada de ar para ventilar na exposição onde eles estão. Sobre o acesso de portadores de necessidades especiais, os cegos ainda não foram incluídos, pois, não há uma forma de leitura em braile para eles ou qualquer forma de apreciar as peças expostas. A entrada da caverna ainda não foi adaptada para o uso de cadeirantes, pois é muito estreita.

ACERVO

O MCN abriga um importante acervo de zoologia. Guarda a maior coleção de Paleontologia (fósseis) descoberta de mamíferos do Pleistoceno da América do sul, possui aproximadamente 60.000 peças, com fósseis de animais e plantas extintos há cerca de 11.000 anos; animais empalhados da fauna brasileira; Objetos pertencentes ao naturalista Peter W. Lund; esqueleto de alguns mamíferos ainda existentes como elefante e baleia. Há uma exposição de conchas, Ouriço-cacheiro e artesanato com matéria prima marinha; a representação de uma caverna e do cerrado, sobre o olhar de Guimarães Rosa.
Alguns esqueletos montados são replicas, pois os originais estão guardados na reserva técnica, isto se deve a cuidados de conservação no processo de montagem que ao ser realizada nos originais danificariam as peças.
O prédio tem aproximadamente 4.500 m² de área construída e preparada para receber 1000 visitantes por dia. Este espaço conta com salas de exposições das coleções científicas de: Herpetologia (ramo da biologia que estuda os répteis e os anfíbios); Ornitologia (estuda as aves), mastozoologia (ramo da zoologia que estuda os mamíferos) e Paleontologia (Ciência que estuda fosseis, resto de seres vivos contidos em rochas sedimentares) (Barsa 1,416). O acervo tem crescido devido aos projetos de levantamento faunístico, de estudos ambientais e de escavações paleontológicas, assim como os convênios e parcerias realizadas com outras instituições.
Tem cerca de 17.000 exemplares, nas coleções neontológicas: plantas, animais invertebrados, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos atuais.
A exposição permanente é dividida em uma área de 2.500m² em três andares e tem como finalidade educar os visitantes:

1º andar: Era dos Répteis
O tema desta exposição é a dominação dos répteis sobre a terra. Há mais de 65 anos, estes animais pré-históricos se caracterizam por serem os primeiros vertebrados a se tornarem independentes da água, diferentes dos anfíbios não necessitam da água para pôr seus ovos. Eles utilizavam a areia como ninho e incubadora. Estes grupos apresentavam diversidades que permitiam exceto nos pólos, serem encontrados em todos os ambientes da terra.  A exposição começa com o esqueleto de um dinossauro carnívoro (Carnotauro) originário da América do sul, os répteis voadores (Pterossauros), descobertos no Brasil e em outras localidades do mundo e o Jacaré-Gigante (Purussarus brasiliensis), o maior crocodiliano já encontrado.

2º andar: História Natural de Minas Gerais
Logo na entrada desta exposição o museu faz uma homenagem ao naturalista Peter W. Lund, com um cenário onde estão expostos objetos pertencentes a ele, como as primeiras imagens feitas em Minas Gerais, logo após a invenção da máquina fotográfica, a arca onde ele guardava objetos que enviava para a Dinamarca, seu país de origem, além de uma réplica do seu escritório com desenhos de animais. Fazia suas pesquisas, em Lagoa Santa, cidade que hoje abriga um museu com o seu nome, no local onde ele morava.
Foi feita uma réplica de uma caverna, remontando um ambiente com aspectos de sua formação e evolução, possibilitando ao visitante vivenciar e observar as formações de estalactite e estalagmite, e visualizar animais pertencentes a este espaço como corujas, morcegos, ratos, aranhas, lagartixas, peixes albinos, cobras, etc. e poder se relacionar com a fauna e vegetação além de processos de fossilização.
Símbolo do museu, o tatu Gigante (Papatherium Humboldt) –. Escolhido para representar o museu por ser um animal típico da fauna extinta brasileira e pelo fato de ser o fóssil mais completo encontrado até agora e dessa espécie ter sido encontrada pela equipe de pesquisadores de paleontologia da faculdade. A peça é original e tem cerca de 10 mil anos.




Na parte da arqueologia esta exposta à cultura dos homens pré-históricos ancestrais de grande parte dos índios mineiros, com ossadas, cerâmicas, ferramentas e outros objetos.  Nesta exposição está a ossada de Luzia, a mais antiga mineira, que morou no cerrado de Minas Gerais, seu fóssil é o mais antigo das Américas.  0 grupo do qual Luzia fazia parte é conhecido como "Homens de Lagoa Santa",

Luzia era uma mulher baixa, de apenas 1,50 metro de altura. Comparada aos seres humanos atuais, tinha uma compleição física relativamente modesta para seus 20 e poucos anos de idade. Sem residência fixa, perambulava pela região onde hoje está o Aeroporto Internacional de Confins, nos arredores de Belo Horizonte, acompanhada de uma dúzia de parentes. Não sabia plantar um pé de alface sequer e vivia do que a natureza agreste da região lhe oferecia. Na maioria das vezes se contentava com os frutos das árvores baixas e retorcidas, uns coquinhos de palmeira, tubérculos e folhagens. Em ocasiões especiais, dividia com seus companheiros um pedaço de carne de algum animal que conseguiam caçar. Eram tempos difíceis aqueles e Luzia morreu jovem. Foi provavelmente vítima de um acidente, ou do ataque de um animal, e não teve direito nem mesmo a sepultura. 0 corpo ficou jogado numa caverna enquanto o grupo seguia em sua marcha errante pelo cerrado mineiro. Durante 11500 anos, Luzia permaneceu num buraco, coberta por quase 13 metros de detritos minerais. Agora, passados mais de 100 séculos, a mais antiga brasileira esta emergindo das profundezas de sítio arqueológico para a notoriedade do mundo científico.
                                                                                              (VEJA 25 de Agosto 1999)                                                                                      

O Cerrado mineiro é representado sobre o olhar do escritor Guimarães Rosa, no livro Grandes Sertões Veredas. Grande parte do território de Minas Gerais é coberto pelo cerrado, 20% ainda permanecem naturais. Este tema é dividido em três tempos: Manhã, tarde e noite. São demonstrados animais empalhados como o lobo guará, tatu, perdiz, jacaré e onça-pintada.
Todas as informações são passadas pelos monitores, além dos escritos nas placas de identificação das peças, informações nas paredes e um computador equipado com multimídia. As informações são transmitidas de forma clara e com muita criatividade e boa apresentação.

3º andar: Mamíferos do mundo
Neste andar estão representados os mamíferos de forma geral, através de fosseis de Elefantes, mostrando sua evolução, ecologia e sua biologia. Esqueletos de duas espécies atuais (africana e asiática) e o fóssil da espécie mastodonte, encontrado em Minas Gerais, e o esqueleto de Joca, um famoso elefante do zoológico de Belo horizonte.
Diferentes e curiosas modificações que a pele de um Ouriço-cacheiro, pode apresentar na fauna atual. E a exposição de esqueletos da mandíbula de uma Baleia em fase de montagem, as baleias Minke e Cachalote.
            Peixes raros na antiguidade são expostos dentro de quadros compondo uma decoração bem moderna. Os ouriços e conchas também colaboram com a decoração do lugar, que é ambientado com sons de água e baleias.



 RELAÇÕES DO MUSEU COM O PÚBLICO E A COMUNIDADE

O museu apóia projetos que incentivam ao público a visitar o museu, principalmente as crianças, através de um pacote de férias, é possível realizar várias atividades como, o pesquisador mirim aos Sábados onde as crianças podem vivenciar, na área externa, uma simulação de escavações feitas em uma trilha na mata, elas recebem coletes, lupa e binóculos para explorar a “trilha do tatu” e escavar um “sitio paleontológico”. Estas trilhas são realizadas com a presença de biólogos e pedagogos, com trechos que serão adaptados para receber portadores de necessidades especiais. São realizadas orientações para professores fazerem planejamentos da visita  de seus alunos ao museu.
Tem uma programação em algumas atividades em datas comemorativas, como: O dia Mundial da água (22 de março); O dia Mundial do Meio Ambiente (05 de junho); O aniversário do Museu ( 21 de agosto); O dia do Biólogo (03 de setembro); A semana da criança (outubro) e A semana de Ciência e Tecnologia.
O museu se envolve em campanhas sociais como a campanha da fraternidade de 2004. Foi cobrado para entrar no museu 1Kg de alimentos não perecíveis ( óleo, arroz e feijão de preferência). Os visitantes podem fazer parte de uma votação para escolher o nome da mascote do museu: Lineu, Darwin e Pampatu. (o Pamapatério) espécie de tatu gigante.
Na entrada do museu, um grande Tatu feito de material reciclado representa o museu, trazendo a parte artística e criativa para os visitantes. Existe um espaço para exposições temporárias com fotos de naturalistas com temas como: Asas da liberdade do médico e naturalista, Márcio José de Araújo e exposição de Eduardo Parentoni Brettas, com a finalidade de trazer o respeito à natureza. Logo após a inauguração da exposição houve o plantio de mudas no jardim das borboletas.
O museu desenvolve pesquisas na área de zoologia e conservação ambiental. Os projetos são patrocinados por FIP, PROBIC, empresas privadas, instituições de pesquisas governamentais e não governamentais. Desta maneira vêm aumentado à coleção do museu com mamíferos, aves, répteis e anfíbios. O MCN e a PUC Minas tem parcerias com outras faculdades do interior do estado de Minas Gerais e atende as necessidades dos alunos de biologia do interior, que queiram ter uma experiência durante seu período de férias, trabalhando no museu e em seus laboratórios.
Os projetos de pesquisa têm contribuído para a iniciação científica de alunos do curso de ciências biológicas, pois, através destes pode-se participar como estagiários, bolsistas ou voluntários, realizando trabalhos de campo e de laboratório. Os resultados são publicados em artigos científicos, painéis e resumos apresentados em eventos. O museu realiza a exposição itinerante do cerrado em outros lugares, onde são convidados, com, escolas, shoppings e cidades vizinhas da capital mineira, visando  uma interação com a  sociedade.
A área de comunicação do museu disponibiliza informações na Internet, divulgando o museu e os eventos que acontecem nele.

ANÁLISE DA UMA PEÇA

GLIPTODONTE



Doedicurus clavicaudatus(OWEN, 1874).
A princípio tem se a impressão que estamos diante de uma pedra, como uma tartaruga gigante, com uma calda desproporcional ao seu corpo. Tem quase o tamanho de um fusquinha e pelo seu formão arredondado e volumoso a especialidade é horizontal. Seu fóssil tem a cor acinzentada, é um quadrúpede. Observa-se que era um animal muito lento, pelo peso que carregava nas costas. Pelos dentes nota-se que não era um animal perigoso, pois, seus dentes não são pontiagudos e nem muito grandes, como os demais animais de sua época. Esta no mesmo espaço que outros fosseis conhecidos de tatus atuais e também com o original do Tatu símbolo (Papatherium Humboldt), que é a mascote do museu, para que o visitante possa comparar suas diferenças, semelhanças e proporção em relação aos outros. A peça tem uma importância social e cientifica, pois, ela é necessária para estudos de cientista ou educar os leigos sobre o animal, sua característica física e possíveis hábitos  .

O Gliptodonte (Gltptodon clavipes; do latim dente de pedra).
Pertencente a América latina este mamífero media cerca de 3 m de comprimento e pesava cerca de 1,4 Toneladas. Pelo seu peso e tamanho acredita-se que não era muito veloz, mas isto não quer dizer que ele fosse uma presa fácil, pois tinha em sua calda espinhos. Sua rígida carapaça protegia sua carne deste modo o predador, para matá-lo, tinha que virá-lo ao contrário, uma tarefa difícil, devido o seu peso e a sua defesa com a calda. Alimentava-se de plantas, foi extinto devido à escassez de alimento. Pertence a ordem Xenarthra (desdentados) da família Glyptodontidae. É ancestral dos atuais tatus.


FICHA TÉCNICA DO MUSEU

- Coordenação:
Prof. Edeltrudes Maria Valadares Calaça Câmara

- Assessoria de coordenação:
            Maria Tereza Young

- Laboratórios de reserva técnica:
           
Paleontologia:
                        Prof. Dr. Castor Cartelle Guerra (curador e consultor)
                        Prof. Virgínia Simão Aduhid (pesquisadora)
                        Mauro Agostinho Ferreira (paleo-técnico)
Mastozoologia:
                        Prof. Edeltrudes Maria Valadares Calaça Câmara
                        Prof. Leonardo Carvalho Oliveira ( pesquisador)
Ornitologia:
                        Prof. Bruno Gárzon Câmera (curador e pesquisador)
Herpetologia:
                        Prof. Luciana Nascimento ( curadora e pesquisadora)

- Área de Educação:
            Ana Paula Gotchalg Duarte (bióloga)
            Cristiane Casar Coelho
            Letícia Souza lima Guimarães (bióloga)

-Exposições de arte:
            Bruno Machado kraeme (biólogo)
            Marco Aurélio Cerqueira Veloso (biólogo)

BIBLIOGRAFIA:
Museu de ciências naturais da PUC Disponível emn http://dreyfus.ib.usp.br/bio435/bio43597/vanessa/chave/int.htm acesso: 17/08/03

Museu de ciências naturais da PUC Disponível em Museu de ciências naturais da PUC Disponível em http://www.universa.com.br/html/noticia_dentrodocampus_bbici.html, acesso 17/08/06

Museu de ciências naturais da PUC Disponível em http://www.universa.com.br?noticia/materia_clipping_imprimir.jsp?not=30945,  acesso: 17/08/03

Museu de ciências naturais da PUC Disponível em http://www.icbs.pucminas.br/?pag=museu acesso: 17/08/03

Museu de ciências naturais da PUC Disponível em http://www.pucminas.br/museu acesso: 17/08/03

Museu de ciências naturais da PUC Disponível em http://www.pucminas.br/museu/index.php?menu=374&cabecalho-2&lateral=1 acesso: 17/08/03

Museu de ciências naturais da PUC Disponível em Museu de ciências naturais da PUC Disponível em http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_clipping_dajef.html acesso: 17/08/03

Museu de ciências naturais da PUC Disponível em http://www.pucmg.br/pucinforma/materia.php?codigo=127&PHPSESSID-e9a3fd79965. acesso: 17/08/03

Museu de ciências naturais da PUC Disponível em  http://www. hystoria.hpg.ig.com.br/luzia.html, acesso: 17/08/03


Entrevistados:
            - Tomaz de Souza (estudante de Turismo da PUCMinas - 8º período)
            - Marco Aurélio Cerqueira Veloso (biólogo – trabalha na área de montagem do                                                   laboratório Pleistoceno do MCN da PUC Minas e desenvolve                                                 pesquisas  sobre morcegos)                    

            - Marcelo Viana (artista plástico – trabalha no MCN criando replicas de aves)

SEMANA SANTA EM SANTA LUZIA- MG

INTRODUÇÃO

            Em uma sociedade onde se vive para o trabalho, a festa tem sua importância, porque significa a quebra da rotina. O homem realiza suas tarefas pensando neste momento de extravasar, por este motivo, as festas brasileiras são expressas como alienação, inversão de valores, quebra da moral e confusão, ou seja ruptura de uma ordem social.  Mas esta idéia nem sempre é correta. A festa pode ser apresentada como afirmação de valores e reflexões, dentre os quais pode-se citar a Semana Santa, que ao relembrar o sacrifício de Cristo e sua reconciliação com a humanidade remete a uma reaproximação de  valores cristãos que às vezes é perdido no dia a dia.
            Em Minas Gerais, a Semana Santa ganha um significado especial principalmente, pelas igrejas barrocas e a tradição católica do povo mineiro, além disto há uma movimentação da comunidade para ornamentar a cidade, através de chamativos como os tapetes feitos de serragem, reforçando a espiritualidade. São  estes ingredientes que atraem alguns turistas .   
            A cidade mineira Santa Luzia apresenta diversas manifestações religiosas, dentre estas se pode referir a Semana Santa que ganha um significado especial, principalmente, por sua conservação tradicionalmente secular, vivenciada pelos moradores e turistas. Como exemplos temos as cerimônias realizadas em Igrejas Barrocas, e nas proximidades das ruas do santuário de Santa Luzia, acontecem as procissões e as confecções de tapetes feitos de serragem, que estão presentes na cidade com este  atrativo para os turistas.
            Este trabalho visa investigar os aspectos culturais, sociais e turísticos da celebração da Semana Santa, na cidade de Santa Luzia, e mostrar a sua relevância   histórica, sendo pouco divulgada e reconhecida como as demais cidades históricas.

JUSTIFICATIVA

           A Semana Santa de Santa Luzia pode se tornar um grande atrativo turístico por ser uma festa tradicional, criativa, espiritual, popular e diversificada. Apesar de  haver uma  carência em divulgação e a comunidade não estar habituada a receber turistas, além disto, não tem o conhecimento da importância dos atrativos da cidade de Santa Luzia.
          A festa em Santa Luzia  ganha elementos especifico, pois apresenta duas cerimônias, uma na parte alta da cidade e a outra na parte baixa. As duas realizam as mesmas cerimônias, rituais, mas  percebe-se algumas diferenças entre ambas. A primeira tem os tapetes e a cerimônia e mais trabalhada e rica. A segunda é uma  cerimônia  mais simples.  Não há um estudo que registre a história e os elementos desta festa. Esta pesquisa não visa o melhoramento da cidade, mas, possibilita a vivência dos momentos importantes da cerimônia para a comunidade. Este trabalho permite trazer benefícios a população e a cidade, trazendo uma valorização da cultura através da divulgação nos meios acadêmicos. Para os alunos e professores da Newton Paiva este trabalho será uma forma de enriquecer seus conhecimentos sobre a simbologia da Semana Santa da igreja católica na cidade de Santa Luzia.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Pesquisar a Semana Santa em seus aspectos culturais, sociais e organizacionais e turísticos.

Objetivos específicos

  • Verificar a infra-estrutura da cidade de Santa Luzia
  • Observar os fatores culturais que envolvem a Semana Santa
  • Mostrar a organização social da festa
  • Averiguar a importância da festa para a população e o turista
  • Descrever o significado simbológico que envolve cada etapa da festa.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

            Segundo a autora Rita Amaral, as festividades brasileiras não são um momento de alienação, mas, de aprendizado, porque, apresentam elementos que constitui o comportamento, as relações e experiência de uma comunidade, porém estes apresentam de maneiras diferenciadas em varias regiões do país. Ela pode trazer também benefício à população como; investimentos e crescimento econômico através do turismo.
            De acordo com Durkheim no texto de Rita , toda festa mesmo as não pertencentes a uma religião, tem características religiosa, porque, cria uma atmosfera de êxtase que afasta o individuo das preocupações da vida cotidiana, na qual o individuo não é só ele, mas, parte do coletivo desta maneira revive laços da consciência coletiva que são ás vezes perdidos. As festividades garantem as pessoas um momento menos tenso com relações as atividades do trabalho.
             Para Nelson Quadros Vieira Filho, o termo patrimônio é variável. Anteriormente era relacionado apenas como herança familiar. Posteriormente na França, o governo criou leis para proteger os monumentos históricos. Com a criação do patrimônio nacional tentou unificar as referências culturais de uma comunidade. Assim, patrimônio é entendido como herança da identidade e minoria coletiva ou individual.
           Em ocasião ao crescimento tecnológico, especialmente dos meios de comunicação, transporte e informações, possibilitou uma nova interpretação do termo identidade. Pois devido a globalização pode-se encontrar pontos em comum em diferentes  culturas, como a padronização no atendimento dos hotéis, venda dos produtos McDonalds e o comportamento onde há maior liberdade para os adolescentes.
           Patrimônio é um grupo de bens que um individuo ou comunidade possui. É dividida em: natural.

“formação física, biológica e geológica excepcionais, habitats de espécie animais e vegetais ameaçados em áreas que tenha valor cientifico de conservação ou estético”.

Já o patrimônio cultural engloba a criação humana de bens tangíveis e intangíveis, caracteriza-se pelo seu valor histórico, cultural, cientifico ou antropológico, como, edificações, festas, musicas, gastronomia, comportamento, crenças, enfim todos estes ingredientes atraem os turistas.
     Em 1970 cresceu a mentalidade da valorização de patrimônio como memória coletiva através do qual pode se reconhecer a identidade. Por isso o contato do homem com meio ambiente deve ser feito de maneira equilibrada procurando sempre a preservação.
     Preservar é manter as referencias das expressões culturais e ambientais, de modo que a sociedade reconheça e valorize suas identidades. Desta maneira é  obrigação da união e do município proteger o patrimônio através de inventario que registre característica da oferta; planos diretores que podem estabelecer formas de proteger o patrimônio urbano, o tombamento que impede a destruição ou descaracterização de bens coletivos.
     Apesar de todas as iniciativas há uma dificuldade por parte do governo de manter o patrimônio preservado. Uma das idéias de preservação que encontra resistência tem a finalidade lucrativa pela iniciativa privada ou uso pelos órgãos do estado.
     Conforme Gustavo Pereira a “Semana Santa é uma festa litúrgica”, ou seja, é baseada na leitura da bíblia, “presente no calendário católico brasileiro com data móvel”, pois, cada ano é apresentado num dia diferente.    

METODOLOGIA 

            Para a realização do trabalho foi feito um estudo de caso, através de entrevistas com a comunidade e envolvidos na festividade. Também desenvolvemos uma pesquisa em textos jornalísticos buscando informações de dados referentes a questão da Semana Santa.
            Foi necessário fotografar momentos da Semana Santa para registrar o evento com e transmitir as imagens dos acontecimentos ocorridos durante a celebração.
 Pôde-se detectar a infra-estrutura e equipamentos através de pesquisa de campo, que permite uma análise acadêmica do local, e perceber suas deficiências e potencialidades na área do turismo.

ESTUDO DE CASO:  SEMANA SANTA

Aspectos Sociológicos Adjacentes ás Festas

ORIGEM

          A festa surgiu dos costumes judaicos. A princípio era uma festa para a passagem  do rebanho que era levado de um pasto mais fraco para outro viçoso, essa passagem tinha o nome de ‘’dia da Páscoa’’. A festa já existia antes de Moisés, mas, ela veio a se tornar mais forte a partir da festa dos pães azemos, que significava o momento em que o povo de Israel celebrava no princípio da colheita. Podemos encontrar essa narrativa da páscoa judaica, no livro do Êxodo 12:1-13 que descreve a luta pela libertação do povo de Deus da escravidão Egito. Esta festa é familiar e celebrada na noite de lua cheia no princípio da primavera no 14º dia do mês das espigas.
      Em 325 o concilio ecumênico de Nicéia decidiu que a páscoa seria celebrada um domingo depois da primeira lua cheia da primavera evitando que a festa fosse comemorada no mesmo dia da páscoa judaica, logo depois o concilio vaticano II criou um decreto para determinar o domingo certo  estabelecendo definitivamente um calendário, e adotou o nome Tríduo Sacro, que significa: paixão,morte e ressurreição do Senhor para celebrar o mistério pascal, junto com o domingo de ramos, e os três dias depois dele formam a semana santa, onde ocorre a preparação espiritual mais próxima na grande festa da páscoa ou ressurreição.
          A Semana Santa tem como objetivo recordar a paixão e a ressurreição de cristo iniciais com a entrada de Jesus (o messias), em Jerusalém, montado em um jumento.
           O mito fundador é representado pela morte e ressurreição do salvador, de nome Jesus
        A Semana Santa é uma comemoração mista, pois, tem características religiosas que seguem uma tradição desde a crucificação até a ressurreição de Cristo. Durante este período, há um ritual profano onde acontece a Queima do Judas (um dos doze seguidores de Jesus, que o traiu),porém não faz parte da programação religiosa. É uma brincadeira criada pelas comunidades brasileiras,como uma forma de vingar a traição de Judas para com Jesus.
          Em alguns bairros de Santa Luzia existe essa tradição da queima do Judas, que tem como fim a sociabilização. 
             É uma festa restauradora,porque nela ocorre um ciclo, no qual a igreja Católica tenta lembrar aos fiéis o seu verdadeiro destino usando uma passagem bíblica onde se diz: “lembra-te homem que és pó, e ao pó voltarás”.
             A Semana Santa é uma cerimônia aberta para todos os fiéis interessados em reviver este evangelho,vida e morte de Jesus,  através das encenações do período da “Paixão de Cristo”. Mas a cerimônia possui também uma participação fechada, onde tradicionalmente se passa de pai para filho, todo o ritual de preparação dos detalhes da festa,que são os vestir as imagens, ornamentar a igreja, carregar as imagens , bordar os mantos das imagens, participar da encenação do lava pés.

RITUAL

Quaresma 

        É uma cerimônia que se inicia quarenta dias antes, na quarta feira de cinzas,logo depois do carnaval, neste dia os fiéis iniciam um período de reflexão e são encorajados a participarem através de  sacrifícios de renuncias de alguns prazeres e comprimento de promessas, que só terminará depois da  Semana Santa, no Domingo de Ressurreição
      Durante este período é usado roxo tanto na veste sacerdotal quanto na decoração da igreja. O roxo simboliza o sentimento de penitencia e conversão.  
           

           
1º Dia: Domingo de Ramos:

Foi instituído no século IV como forma de relembrar a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém, saudado com os ramos de palmas e galhos.
       Na Bíblia a chegada de Jesus a Jerusalém é contada nos evangelhos de São Mateus 21:1-11;São Marcos 11:1-11;São Lucas 19:28-44 e São João 12:12-19.

          Atualmente esta celebração tem dois momentos:
1)     As bençãos dos ramos de oliveira ou palmeira são abençoadas pelos fieis para serem colocados em uma cruz ou nas casas ou sobre algum jazigo no cemitério como sinal de compromisso com Cristo e simbolizando a força da vida e a esperança da ressurreição.
2)     A missa- neste momento é feita  uma reflexão sobre a morte e ressurreição do Senhor.

 
Domingo de Ramos
[


2º Dia:segunda feira santa

            Jesus é ocultado pelos seus discípulos. Em Santa Luzia nessa procissão ele segue dentro de um caixote de madeira chamado baldaquino, o som que se ouve é fúnebre.
           
3ºDia:Terça- Feira Santa

            Acontece a procissão de Nossa Senhora das Dores,aonde Maria vai à procura de seu filho Jesus . Nessa procissão chamados passos da paixão ocorrem uma pausa  em todas as capelas, para que se faça orações.

Nossa Senhora das Dores

           
4ºDia:Quarta Feira Santa:

É uma procissão que simboliza o encontro do filho com a mãe. Nessa cerimônia ambos saem de Igrejas diferentes, e depois se encontram na frente da Matriz.
        Conforme os princípios da igreja católica os três dias citados acima são uma preparação para o Tríduo sacro, que são os dias da crucificação, morte e ressurreição de Jesus.
        

5ºDia:Quinta-Feira Santa:

Dentro da igreja é realizadas a celebração da Santa Ceia e a cerimônia de Lava Pés,instituída pelo concilio de Toledo em (634). Naqueles dias, Jesus reuniu-se com os seus discípulos para a ceia da páscoa. Antes, Cristo lavou os pés de cada um de seus apóstolos. Desta maneira ele queria ensinar para os seus discípulos a humildade. Logo em seguida, Jesus sentou-se à mesa, abençoou o pão e partindo-o em doze pedaços que corresponde aos seus doze apóstolos e comeu o pão, tomou um cálice de vinho, e repartiu  aos seus discípulos para comerem e  beberem.
         Jesus disse- “Faça assim para lembrar-se de mim quando não estiver mais aqui”.

         Depois do século V aconteceram dois acréscimos:
1)     A criação do tabernáculo provisório- com o objetivo de transportar o que sobrou da ceia, seguindo um ritual de honra. Este tabernáculo é considerado pelos fieis como sendo o sepulcro de Cristo.
2)     Não se deve ter toalhas, flores e ornamentos no altar- com o objetivo de representar o sofrimento de Cristo na cruz.
Na manhã  de quinta feira acontece a missa da unidade e  benção dos santos óleos, neste dia os sacerdotes renovam suas promessas.
No final da  cerimônia acontece a adoração ao santíssimo sacramento, que é o amor instituído por Cristo.
      Em Santa Luzia este é considerado um dia de velório, nas casas são colocadas toalhas roxas e velas. 
           
Lava Pés

6ºDia:Sexta-Feira Santa:

            Neste dia são relembradas a paixão e morte de Jesus.é um dia de respeito, silêncio e simplicidade, é quando se deve recordar, entender o sofrimento, a dor de Jesus e a refletir sobre a absolvição de todos os pecados da humanidade. Ele é condenado pelos Judeus e depois crucificado. nesse dia ocorre a arrumação da Igreja e ao anoitecer acontece uma encenação do descimento de Jesus na cruz. O padre faz o sermão e o sino não é tocado. Durante a cerimônia é mostrada toda a passagem do sofrimento de Jesus na cruz, seguindo um ritual com a encenação de todas as imagens bíblicas. A procissão é seguida com a banda tocando músicas fúnebres e há o ritual de passar o perfume na imagem deitada para seguir a procissão. Isso simboliza Maria limpando o sangue de Jesus depois de sua morte.
   
 A celebração é dividida em:

1)     Paixão proclamada- liturgia da palavra
2)     Paixão invocada- oração solene universal, onde a igreja pede pelas comunidades do mundo inteiro
3)     Paixão venerada- adoração da cruz,local onde se concentra a dor de Jesus.
4)     Paixão comungada- comunhão eucarística.
Neste dia também é lido o relato da paixão de cristo e se faz as procissões da via sacra, que é o caminho da cruz com as quinze estações,em grandes preces  em favor da igreja e pelo mundo e depois é feita a adoração da cruz.

Via-sacra
           
São as quinze estações que ajudam os fieis a passarem por um caminho espiritual e a compreender de uma forma melhor a pessoa de Jesus e o amor que ele demonstrou pela a humanidade:

1ª Estação:Jesus é condenado a morte
2ªEstação:Jesus carrega a cruz
3ªEstação:Jesus cai pela primeira vez
4ªEstação:Jesus encontra sua mãe
5ªEstação:Cirineu ajuda Jesus a carregar a cruz
6ªEstação:Verônica enxuga o rosto de Jesus
7ªEstação:Jesus cai pela segunda vez
8ªEstação:Jesus consola as mulheres de Jerusalém
9ªEstação:Jesus cai pela terceira vez
10ªEstação:Jesus é despojado de suas vestes
11ªEstação:Jesus é pregado na cruz
12ªEstação:Jesus morre na cruz
13ªEstação:Jesus é descido da cruz
14ªEstação:Jesus é colocado no sepulcro
15ªEstação:Jesus ressuscita dos mortos
 
Morte de Jesus


7ºDia:Sábado de Aleluia:

 À noite, começa com a reunião dos fiéis fora da Igreja junto a uma fogueira. O celebrante manifesta, que a Igreja convida a todos a se manter em vigília e oração. Tem inicio a celebração da luz, que compreende a benção do fogo da procissão da ocultação e do Círio Pascal,que é o símbolo de Cristo ressuscitado. O sacerdote com uma punção, traça uma cruz; depois marca uma parte superior à letra alfa,que é a primeira letra do alfabeto grego significando o principio, e no inferior a letra Omega,que é a última letra do alfabeto grego significando fim. A vigília pascal é considerada a grande festa dos cristãos, com a liturgia mais solene. É à noite de vitória da vida sobre a morte, da alegria e da festa.

1)     A celebração da luz – acontece diante de uma fogueira. Neste momento se acende o Círio pascal. Os fiéis se reúnem ao redor da fogueira de forma comunitária. Tradicionalmente esta fogueira era acessa através do atrito de duas pedras, para fazer alusão a Cristo que é também chamado de pedra angular, ou seja, a pedra básica da construção. Outro significado é que do túmulo escuro de pedras nasce a luz para o mundo.

2)     A celebração do Círio - Este objeto representa o Senhor ressuscitado como luz para as trevas humanas. Seguir o Círio pascal, durante a procissão simboliza, estar segundo a Jesus que é a Luz do mundo e lembra o povo de Israel, seguidores de Moisés, estavam na escuridão em busca da liberdade, iluminados apenas por Deus.

3)     A liturgia da palavra – neste período acontecem a leitura de bíblica de nove leituras: sete do Antigo Testamento e duas do Novo testamento ( cartas e evangelhos). Estas leituras são mediadas por cânticos para tornar a celebração mais dinâmica e animada.

4)     A liturgia Batismal – desde o primeiro século a igreja faz uma ligação da celebração do batismo com á noite pascal, porque assim procedia às primeiras comunidades cristãs.

5)     A liturgia Eucarística – é o ponto mais importante desta vigília pascal. È comum nas comunidades rurais realizarem uma confraternização depois da vigília, para comemorar e celebrar com uma festa este acontecimento principal na fé cristã. È aconselhado que se estimule todos os fiéis a participarem desta festa.


8ºDia:Domingo de Páscoa

              Esta celebração aconteceu a partir de em 1955, depois da reforma. Desta maneira o domingo de Páscoa passou a ser mais significativo, porque domingo é o terceiro dia após a morte de Jesus.Neste dia é realizada uma procissão seguida do santíssimo sacramento com anjos e uma  banda tocando musicas mais alegre. As famílias preparam nas ruas tapetes com desenhos coloridos e de temas cristãos, esta é uma forma de homenagear a ressurreição de Cristo.

SÍMBOLO EXALTADO

É um Deus, porque Jesus Cristo é filho de Deus concebido pelo espírito santo da virgem  Maria. Cristo é também considerado herói, pois viveu aqui na terra como homem.
 Em Santa Luzia as figuras que vestem as imagens bíblicas usam roupas muita ricas, ostentando  bordados dourados. Dentro da igreja quando acontecem à cerimônia de lava-pés. O local percorrido pelo santíssimo sacramento por parte dos fieis é muito rico em flores e toalhas bordadas e, além disso, acontece desperdício pelos restos da fabricação dos tapetes feitos de serragens, flores naturais, farinha de trigo, café e bocal.
O Sacrifício é Não digerir carne vermelha e pagar promessa no dia.

Momentos quentes

 Na Sexta-Feira Santa quando Jesus morre as pessoas se emocionam, o padre faz o sermão falando sobre a morte de Cristo. Alguns homens vestidos de branco, simbolizando paz, retiram cada objeto que foi colocado em Jesus durante a crucificação: os espinhos e os pregos. Uma mulher representando verônica, canta e mostra a imagem do rosto de Jesus no pano para os fiéis. Este episódio relembra a sexta estação da via sacra quando ela, seca o rosto de Jesus. Os cristãos levam perfume para passar no cristo com a função de lavar as chagas.
Domingo de ressurreição: é o momento em que Jesus ressuscita e é elevado aos céus. Os fieis com ritmos festivos, retiram os panos roxos de suas casas e colocam os panos brancos e acendem velas. As crianças se vestem de anjos pela sua inocência e seguem a procissão.

            Momentos frios:

Quando termina a celebração e as pessoas voltam para suas casas.

            A COMIDA

A comida  não faz parte da festa, pois, os cristãos se encontram em jejum, não comemcarne vermelha, apenas branca e a alimentação dos fieis.

O reforço é de segregação, pois cada cristão vai estar no seu momento intimo de reflexão sobre sua fé.
A festa acontece nas igrejas e nas ruas onde passam os cortejos. Os lugares da festa são: Igreja da Matriz, do Rosário, Conceição, Nossa Senhora do Carmo, nas ruas como a direita, Floriano Peixoto, Serro e Silva Jardim.
O descanso é feito nas residências dos fieis.
A socialização da festa ocorre depois da ressurreição, às pessoas se soltam e trocam sorrisos e até choros de emoção.
Observa-se que a cidade de Santa Luzia tem alguns comércios que não funcionam durante a semana santa, e a cada dia o sino é tocado com sons diferentes conforme a celebração do dia.
A socialização dos indivíduos é feita quando a comunidade como um todo se empenha na realização da festa. Há uma confraternização de alegria e comemoração.
            A cidade está localizada na Zona Metalúrgica de Minas Gerais (Quadrilátero Ferrífero), na Região Central da Macro-região Metalúrgica e Campo das Vertentes de Minas Gerais. Municípios Limítrofes são: Jaboticatubas, Lagoa Santa, Vespasiano, Belo Horizonte, Sabará, Taquaracu de Minas.

          VIAS DE ACESSO

           Rodovias

           As Rodovias de acesso que podem ser utilizadas para se chegar a Santa Luzia são as MG-145, BR 262 que interligam as BR’S 381 e 040, e a MG 433, que uni a sede do distrito de São Benedito a Belo Horizonte e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves. Também pode se chegar a Santa Luzia através da MG 020, pela Avenida das industrias, ligando assim Belo horizonte a cidade.
            Obs: Tem projetado a Via 050, um novo anel rodoviário para a Região Metropolitana, que cortará o município na Região Norte, próximo a Pinhões.

Aeroportos Próximos

Santa Luzia não tem nenhum aeroporto próprio, sendo assim os mais próximos da cidade são os aeroportos Tancredo neves que fica localizado em Confins a 30km da cidade, o da Pampulha a 10km, onde só se realiza vôo domestico e o aeroporto Carlos Prates que é de classe particular localizado a 25km.                          
           
Ferrovias

Município servido pela Ferrovia Centro Atlântica (FCA), Estrada de Ferro Vitória Minas, da CVRD, que opera o Terminal Santa Luzia, ramal de transposição ferroviário de Belo Horizonte.


            Meios de Transporte

Para se chegar à Santa Luzia, de Belo Horizonte ou de outras cidades é utilizado como meio de transporte ônibus, sendo que quem reside na cidade utiliza também carros, motos e charretes.

             CIRCUITO TURÍSTICO

Santa Luzia participa de dois programas turísticos, a Estrada Real e o Circuito do Ouro. Este circuito foi desenvolvido e apoiado pela Secretaria de estado de Minas Gerais, no qual o objetivo é promover o turismo, difundir a cultura, gerar empregos e renda para os municípios que participam, e preservar o meio ambiente. “Fazem parte do Circuito os municípios de Barão de Cocais, Belo Vale, Bom Jesus do Amparo, Caeté, Catas Altas, Congonhas, Itabira, Itabirito, Mariana, Nova lima, Ouro Branco, Ouro Preto, Piranga, Raposos, Rio Acima, Sabará, Santa Bárbara, Santa Luzia e São Gonçalo do Rio Abaixo”.
A Estrada Real é um circuito turístico que visa os caminhos trilhados pelos colonizadores desde a descoberta do ouro em Minas Gerais, ela passa por 8 municípios do Rio de Janeiro, 7 de São Paulo e 162 municípios de Minas Gerais, valorizando a rota por onde o ouro brasileiro circulava no Brasil colônia.

            TIPOLOGIA DO EVENTO

            A Semana Santa é uma festa religiosa, comemorada pelos cristãos de Santa Luzia com muita fé e respeito, é um período de reflexão sobre a vida e a morte de Jesus.

        OFERTA TURÍSTICA

         Atrativos Turísticos

·                     Conjunto arquitetônico da Rua Direita: Casario do período colonial mineiro, tombado pelo Patrimônio Histórico Municipal e Estadual, com algumas edificações protegidas a nível federal.
·                       Igreja Matriz: Santuário de Santa Luzia, localizado à Rua Direita, datada de 1748, abriga obras do barroco mineiro e pintura do Mestre Athayde, em seus riquíssimos altares entalhados e recobertos de ouro.
·            Igreja do Rosário: Localizada à Rua Direita, edificado em 1751 pela Irmandade dos Negros.
·                  Solar Teixeira da Costa: Localizada à Rua Direita, edificado em 1842. Atualmente abriga  a Casa da Cultura, o Museu Aurélio Dolabela, e a Diretoria Municipal de Cultura.
·                    Solar da Baronesa: Localizada à Rua Direita, tem como destaque suas esteiras pintadas no estilo Asteca, vai abrigar o Memorial da Mulher Mineira.
·               Capela do Bonfim: Localizada na confluência das Ruas Direitas e Floriano Peixoto, sua construção data de 1711. Possui em seu interior acervo de imagens barrocas e pinturas no teto da nave.
·                  Muro de Pedras: Local onde já existia um muro de pedras que serviu de trincheira durante as revoluções liberais de 1842, tendo neste local sido travado o combate final. Área de preservação histórica e ambiental que abriga o Monumento a Caxias.
·                    Capela do Hospital de João de Deus: localização no prédio do hospital à Ruas Floriano Peixoto, encontra-se o altar que primitivamente estava na capela de Santana. Os elementos ornamentais apresentam características do estilo barroco  português. Trata-se do altar mais antigo da região.
·                               Fonte dos Camelos: fonte de água cristalina, marco de lenda e tradição.
·                Mosteiro de Macaúba: Fundado em 1715, foi o primeiro colégio feminino de Minas Gerais, onde estudaram as filhas de Chica da Silva com o contratador João Fernandes.
·                     Fazenda Boa Esperança: Pertence à família Redelvim Andrade, possui tipologia original do século XIX, com currais encaixilhados por guilhotinas de vidro, considerada em sua época “ fazenda modelo”. Atualmente pertencendo à municipalidade, é utilizada como área para promoções de eventos.
·                           Parque de Eventos MEGA SPACE: Área particular de aproximadamente 300.000 m2, para eventos (show, feiras, competições), inclusive dotado de pista especializada para KILÕMETRO  DE ARRANCADA. Local: Avenida das Industrias, Distrito Industrial de Bicas.
·                   Autódromo da Federação Mineira de Automobilismo: especializado para competições em pista de terra, situada à Avenida Beira Rio, km 5,5.
·                       PORTAL Avenida das Industrias: Arrojado projeto arquitetônico de belezas singulares, dotadas de serviços de informações turísticas e de Posto de Segurança Publica de PMMG.
·                             Distrito de Pinhões: sitio de lazer, trilhas ecológicas, e artesanato em barro e palha .
·                       Distrito de Taquaraçu de Baixo: com seu teatro local, Grupo Folclórico Pastorinhas e doces artesanais produzidos pela comunidade local.
·                       Centro cultural Marinha Moreira: Exposição permanente de Artesanato e cursos de artes e culinária mineira. Rua: Floriano Peixoto, 409. 
·                        Praça Julieta Teixeira de Salles: localizada no Centro Histórico, anexa à Casa da Cultura, onde é realizada a feira de arte e artesanato luziense aos domingos de 8:00 às 17:00 horas.
·                          Estação ferroviária: Edificação típica das estações ferroviárias do interior brasileiro, hoje abrigando a Biblioteca Publica.
·                           APA de Andrequicé: Localizada na área rural, ocupa a extensão de 1.760 hectares, preservando fragmentos de Mata Atlântica e vegetação de cerrado (área de transição), na localidade de Andrequicé, na divisa com o município de Jaboticatubas.

Infra-estrutura básica

Comunicações:
A comunicação publica da população de Santa Luzia, pode ser feita através dos correios, da concessionária Telemar e dos jornais Leia Agora ou o do  Muro de Pedra.

Energia Elétrica:
Quem disponibiliza eletricidade para toda a cidade de Santa Luzia é a Concessionária CEMIG.

Água e Esgoto:
Em Santa Luzia quando o assunto é água e esgoto quem fica responsável é a Concessionária COPASA.

Saúde :
Na área de saúde Santa Luzia conta com o Pronto Socorro São Benedito, pronto socorro Sede, e o hospital de São João de Deus.
             
Transporte:
Engenharia de Transito
                        Cooperativa de Táxi
Expresso

Hotéis:
Os turistas que vão a Santa Luzia contam com os serviços do Hotel de Lazer Recanto Lago Azul, hotel Casanova e o hotel Floresta Mágica.
           
DEMANDA TURISTICA

As cerimônias da paixão de Cristo, em Santa Luzia tiveram um crescimento maior neste ano com a participação popular e a força da religiosidade de seus moradores e visitantes.

INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

            Como a Semana Santa e uma cerimônia secular não há grandes mudanças no cenário. Na pesquisa de gabinete que a equipe realizou antes da cerimônia permitiu comprovar na pratica que foi alcançado e que estava na programação. Foram encontrados elementos próprios da Semana Santa como a crucificação, os panos roxos, os devotos . acompanhava com a procissão, as velas e as imagens bíblicas representada pela população com as mesmas vestimentas, lembrando tudo aquilo que Jesus viveu. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Verifica-se que a infra-estrutura de Santa Luzia precisa ser melhorada as placas de identificação das ruas estavam em péssimas condições, encontra se enferrujadas dificultando o leitor. Precisa de investimentos da secretaria de turismo e cultura para promover mais eventos. A cidade possui hospitais, vários postos de saúde, hotéis, restaurantes, faculdade e pousadas. Através da visita a Santa Luzia observa-se fatores culturais da semana Santa, como a forte tradição da comunidade no empenho da festa.
A sociedade tem um papel fundamental na cerimônia religiosa, onde toda a comunidade se uniu, para que o resultado da cerimônia seja satisfatório. A semana Santa é um período de reflexão único para as pessoas em que as famílias se reúnem, com reaproximação dos valores tradicionais da igreja católica.
Para se obter uma grande demanda turística seria necessário divulgar a cidade e seus atrativos religiosos e culturais, apresentando a fé cristã de forma atrativa , criativa  e emocionante. A prefeitura poderia investir mais na cidade para que ela seja conhecida e melhorada com o turismo.

A Semana Santa ocorre:

No domingo de ramos comemora a entrada de Jesus a Jerusalém, as ruas são enfeitadas de ramos para relembrar a alegria a sua chegada.
Quarta-feira de cinza ocorre a procissão de encontro onde é mostrado Jesus encontrando com sua mãe Maria
Quinta-feira ,santa ceia e lava pés. Nesta cerimônia é relembrada a humildade de Jesus.
Sexta da paixão quando ocorre a crucificação de Jesus na cruz
Sábado de Aleluia onde tem a celebração do fogo e da luz e a benção da semente
Domingo de ressurreição e comemorado a ressurreição de cristo e celebrado a benção do santíssimo sacramento.