Translate

Arquivo do blog

Total de visualizações de página

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

TURISMO E MEMÓRIA

As pedras da história.

Antes de retomar o assunto, quero esclarecer que não tenho preferência partidária, que minha indignação é pela ações de alguns políticos que ferem a lei de preservação patrimonial e fazem o que querem na cidades históricas de Minas Gerais.

Sei que muitas pessoas, como eu, que amam história e a diversidade cultural, ficaram indignados com a destruição de alguns tesouros da humanidade, promovida pelo grupo Estado Islâmico. Eles não tiveram nenhum respeito pelo passado. Como um praga criminosas burlaram a lei de preservação e reduziram a pó grandes monumentos da história. Ocasionando perdas irreparáveis ao mundo.

Mas está falta de descaso com o passado, não está tão longe de nós. Em muitas cidade históricas, o patrimônio é depredado, abandonado até virar ruína, roubado e vendidos no mercado negro das artes.

A memória talvez seja a grande riqueza de uma nação. E o que nos faz ser o que somos. Nos lembra de onde viemos e nos identifica como povo. Através desta reflexão quero raciocinar sobre um notícia de 24/09/2013 do Estado de Minas, relacionada a Ouro Preto"Asfalto agride a história de Ouro Preto". "O caminho de acesso ao Museu Casa dos Inconfidentes na Vila Aparecida teve suas pedras cobertas pelas máquinas da Prefeitura e se torna alvo de inquérito do Ministério público"(http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2013/09/24/interna_gerais,452358/asfalto-agride-a-historia-em-ouro-preto.shtml) e "Prefeitura de Ouro Preto é proibida de asfaltar ruas em área tombadas" de 16/06/2015. "A justiça proibiu a prefeitura de Ouro Preto, na região Central de Minas Gerais, de asfaltar vias públicas(...) A possibilidade de as obras causarem danos de difícil reparação"(http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/06/16/interna_gerais,658699/prefeitura-de-ouro-preto-e-proibida-de-asfaltar-ruas-em-areas-tombadas.shtml)

A memória de Ouro Preto não está apenas nos casarões, nas igrejas e chafariz, nas praças, está também nas ruas de pedras. Sim está que foram escupidas cuidadosamente  pelos escravos, e postas como um quebra cabeça, a adonar o chão. Elas estão ali para lembramos que foram mãos marginalizadas, mãos sofridas, mas talentosas que as fizeram. Elas também simbolizam o jeito de fazer, ou seja a técnica antiga que foi empregada na construção das ruas. A permanência é essencial para os estudos arqueológico e histórico.

O que seria então o asfalto na memória. O asfalto seria aquilo que nos impediríamos de admirar esse trabalho. Ele seria a crosta do esquecimento que nos esconderia o passado. Limitando nosso olhar sobre a cidade histórica. Por fim deixaria os arqueólogos e historiadores sem objeto de estudo e sem conhecer o jeito de fazer antigo, do homem negro e escravizado.

Com certeza Ouro preto seria uma cidade mutilada sem suas ruas de pedra. Pôr o asfalto tiraria parte do seu encanto de cidade histórica.

Ouro Preto foi a primeira cidade a ser patrimônio mundial da humanidade, devemos ter orgulho. Infelizmente, por causa da irresponsabilidade de alguns políticos, poderá ser a primeira cidade a perde-lá 




quinta-feira, 1 de outubro de 2015

FIFTY SHADES OF GREY E O TURISMO


Não é de hoje que a literatura vem ajudando a promover o turismo. “O Código da Vinci”, por exemplo, incentivou milhares de fãs a conhecer as cidades da França e Inglaterra. No Brasil o romance “Grande Sertão: Veredas” inspiraram a semana Roseana e roteiros que conduz o turista as paisagens descritas em livro de Guimarães; na cidade natal de Carlos Drummond de Andrade foram anexadas placas com versos em lugares de destaque do poeta e em Recife esculturas de 12 escritores foram colocados em ruas do município. Enfim as possibilidades de trabalhar literatura e turismo são inúmeras.

As obras literárias, tanto as de tempo remoto quanto as atuais, sempre dominam o imaginário do leitor, o que faz com que o publico queira conhecer os locais que permeiam o livro. Cria-se assim um tipo de mercado consumidor muitas vezes ignorado pelas agencias de viagens. A do segmento de turismo Literário ou Eco-literário. (http://espacodeturismo.blogspot.com.br/2015/09/turismo-ecoliterario-ou-turismo.html)

O exemplo mais recente é a obra mundialmente famosa Fifty Shades of Grey. (Embora o livro não tenha agradado a critica e foi tachado por muitos como um trabalho machista e medíocre). No entanto conseguiu, de acordo com o Jornal Folha de São Paulo, grande projeção que fez com que fãs desperta-se o desejo de conhecer os lugares citados pela autora E.L.James.

Assim é possível criar um circuito turístico que tem inicio no município de Pullman, dentro da Washington State University, onde a protagonista da romance estuda Literatura Inglesa e convive com seu grupo de amigos, antes de conhecer Christian.

Depois a formatura, a inocente Ana transfere-se para um apartamento em Seatle, na redondeza do Pike Place Market. Esse é considerado o mais antigo e tradicional mercado público dos Estados Unidos, por isso é um dos principais atrativos da região. Nele é possível encontrar produtos frescos, artesanato e a ótima gastronomia.  

Na esquina da Fourth Avenue com Virginia Street encontra-se a residência do sedutor Christian Grey. Trata-se de um belo arranha-céu que foi utilizado na gravação de algumas cenas do filme. Depois do sucesso estrondoso do romance erótico, formou-se filas de interessados por uma moradia. Nele o dono poderá ter um apê com mais de 600 metros quadrado e elevador privado, além de desfrutar de serviço personalizado. Esse ambiente luxuoso foi palco das fantasias sexuais entre os dois personagens. Hoje é o local mais visitado pelos fãs.

Na Brunswick Soaring Association, Christian leva a Ana para um passeio de voo. Ele próprio conduziu o planador pelos ares, realizando piruetas de tirar o folego. Quem não tem medo de altura pode agendar um passeio. Um voo de meia hora custa 100 dólares.


Num dos momentos do livro Ana e Christian vão tomar café. As cadeias de café são bem tradicionais nos Estados Unidos, mas entre elas destaca-se a IHOP- Internacional House of Pancakes que é uma casa especializada em panquecas. O cardápio desta é recheado de guloseimas tradicionais no cotidianos dos americanos como ovos mexidos, bacon e waffles.

Outro ponto de parada é o hotel Heathman, na cidade de Portland. Neste ambiente o casal tem encontros bem picantes. Inclusive foi onde ocorreu o primeiro beijo. Curiosamente, após o sucesso do filme, o meio de hospedagem lançou pacotes com tema do livro, por exemplo temos o "50 Shades or Oregon" que incluiu seis noites com jantares românticos privativos, transporte em carros luxuosos e estadia em outros dois hotéis na região. Também começou a oferece passeios de helicóptero, programas especiais para casais e kits de sadomasoquismo. O bar do hotel batizou uma das bebidas de “50 Shades”. Essa é composta de gim, tangerina, suco de romã, limão e tomilho fresco. Tudo para se assemelhar ao clima de Fifty Shades of Grey.

Referencias 

http://www1.folha.uol.com.br/turismo/2015/02/1591763-fas-podem-conhecer-locais-do-filme-cinquenta-tons-de-cinza.shtml
http://vejasp.abril.com.br/blogs/viagem/2014/07/50-tons-de-cinza-tour-lugares-sexo-portland-seattle/

terça-feira, 15 de setembro de 2015

ECONOMIA DO TURISMO

Conceitos 

Economia 

A palavra economia teve origem no grego oikos (casa) e nomos (norma lei). Assim teríamos o termo oikonomia que quer disser administração de uma residencia. Subentendido também como administração da coisa pública ou de um estado.

A economia estuda as alternativas pelas quais os diferentes estilos de sistemas econômicos administram os recursos limitados com o objetivo de criar bens e serviços para que possa satisfazer as necessidades ilimitadas da população. Ou seja se a finalidade é atender o maior número de anseios da população, sendo que os recursos são escasso, assim a administração desses recursos teve ser realizada de forma cautelosa, parcimoniosa, racional e eficiente. 

Turismo 

É o deslocamento temporário de indivíduos para regiões distantes dos lugares de moradia e trabalho. Nesses destinos, durante a permanência, são incluídos atividades que as atendam as necessidades do turista. 

Os conceitos mais tradicionais apenas colocam as viagens de férias, estudos, esportes, saúde, de religião e eventos etc, ignorando as viagens de negócios como parte do turismo. Contudo um ponto deve ser sempre ressaltado, o de que o forasteiro não deva exerça nenhuma atividade remunerada. 

Riqueza 

Considera-se riqueza social um agrupado de elementos materiais e imateriais que são escassos. Os bens e serviços formam a riqueza social. Seus principais aspectos são de terem serventia para as pessoas e estarem, mesmo limitados, disponíveis.

Bens: equipamentos, construções, joias, alimento, obras de arte etc.

Serviços: transportes, correio, atendimento hospitalar, segurança, agência de viagens. 

Então, se não existisse bens e serviços pouco fraquentes, a qual nômea-se de bens econômicos, fatalmente não precisaria ter o estudo da economia. Todos os bens seriam ilimitados e livres para o desfrute. 

Por causa da escassez, precisam ser produzidos, tornando um bens materiais ou de serviços. O processo de mudança é conhecido como ato de produção que se passa por três setores da economia. 

Setor primário- esta ligada a produção, por meio do uso dos recursos da natureza. 

Setor secundário- consiste nas atividades de produção que abarca as industria. É o setor que transforma a matéria prima em produto como roupa, automóvel, alimentos industrializados etc. 

Setor terciário- São as atividade de produção, a qual encontra-se os serviços. 

Concluindo, os bens e serviços gerados nos setores descritos acima compõem a riqueza de um país. A riqueza é designada como um agregado de bens e serviços que as pessoas podem utilizar para fins econômico. 

Necessidade

Os homens apresentam diversas necessidades que garantiram a sua sobrevivência. Maslow elaborou uma piramide dividindo essas em:

Básicas ou primarias que possui carácter fisiológico e as de segurança.

Secundaria que consiste em necessidades sociais, estima e auto realização. 

Além disso percebe-se que as necessidades humanas são diversas e se diferenciam de pessoa para pessoa nas mais distintas classes sociais, porém um aspecto sempre deve ser considerado, as necessidades são ilimitadas, já que à medidas que são saciadas outras vão surgindo.

Utilidade 

Utilidade é conceituada como a qualidade que os bens econômicos tem de saciar as necessidades humanas e pode também ser definida como o grau de satisfação que os consumidores confere aos bens e serviços.

Já que o consumidor não consegue ter tudo o que almeja, ele é obrigado a optar entre um e outro. Se dá preferencia a mais de um bem e serviço, ele passa a obter uma quantidade menor de outro. Independente da situação, o consumidor atua logicamente no sentido de conseguir o maior grau de satisfação com os seus gastos. 

É importante ressaltar que os bens e serviços, à medida que vão sendo consumidos no decorrer do tempo, passam a diminuir o grau de satisfação. Este efeito é conhecido como principio da unidade marginal decrescente. Ou seja a unidade (satisfação) obtida pelo consumidor de um certo bem ou serviço, decai à medida que esse consome mais unidade do mesmo. 

Além disso o consumidor determina um nível de preferências entre os bens e os serviços que são alternativos. Isso que disser que o individuo tem a opção de escolher entre os que lhe garantiram maior satisfação, uma vez que os recursos são escassos.  

Agentes econômicos

A atividade turística conta com o envolvimento de diferentes grupos e esses influenciam a maneira de produzir e de consumir. A integração dos pontos de vista, das intenções que deseja ser alcançadas e dos esforços mútuos são fundamentais para o incremento do turismo. Estes grupos são:

Os turistas: Grupo que procura varias opções de satisfação psíquicas e físicas, buscando potencializar ao máximo a utilidade (satisfação) de suas viagens. A característica das mesmas determinará, na maioria das vezes as alternativas de destinos, o tipo de transporte, de hospedagem e as atividade recreativas. 

As empresas turísticas: Este grupo considera o turismo uma oportunidade de maximizar seus lucros. São as organizações privadas que oferecem os vários tipos de bens e serviços que o mercado necessita. 

O governo: que acolhe o turismo como um fator econômico, por isso o relaciona com as entradas de receita que a população consegue através da atividade turística. Essa beneficia com as divisas alcançadas, por meio do turismo internacional e com o volume maior de arrecadação dos imposto obtidos aos gastos dos consumidores. 

A comunidade anfitriã: Corresponde aos indivíduos residentes no destino turístico. Eles consideram o turismo um fator cultural. Um dos resultados mais importante é o intercambio entre moradores e os visitantes.

É fundamental que no desenvolvimento do produto turístico que aja compatibilidade de interesses e de esforços conjuntos dos agentes citados acima. 

Produto turístico 

Consiste num agrupado de bens é serviços ligados a atividade turística. O produto turístico pode ser caracterizado como um produto conjugado, pois é constituído pelos seguintes elementos transporte, alimento, hospedagem e entretenimentos. Assim como a maioria dos outros bens e serviços, ele está disponível na natureza de maneira limitada, precisa ser produzido e é definido como riqueza social. Nestes há um número grande de maneiras pelas quais os produtos turísticos individuais podem ser combinados e repassado ao cliente. 

O produto turístico deve ser também pensado em termos de suas atrações, suas facilidades e suas acessibilidade. As atrações caracterizam-se como um dos fatores que determinará a triagem feita pelo turista diante das alternativas de visita. Este será escolhido entre um e outro. Assim são estes os componentes que geraram o fluxo de pessoas para um lugar específicos. As facilidades: São os componentes que não são os responsáveis diretos pelo fluxos turístico, mas a falta destes atrapalha a permanecia do forasteiro na região. Eles complementam os recursos turístico, dentre os quais temos as acomodações, os restaurantes, os bares, as farmácias, e a acessibilidade que inclui o sistema de transporte e o acesso a atração.

Como qualquer outro bem e serviço, o produto turístico pode apresenta-se de duas maneiras, complementares ou substitutos. Os bens e serviços complementares é o bem que não pode ser consumido sem a presença de um outro. No caso do produto turístico, ele possui quatro componentes essenciais, o transporte, a alimentação, a acomodação, e o atrativo. Cada um pode ser complementar do outro, por exemplo o transporte necessita do meio de hospedagem. Enquanto a hospedagem precisa do atrativo. O atrativo do serviço de alimentação. 

Já os bens e serviços substitutos são os que podem operar em substituição a outro. No turismo dentro de cada componentes existirá um que poderá repor o outro. Como por exemplo, o turista poderá optar chegar ao destino de trem, ao invés de ir de ônibus.


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

INVENTÁRIO DE OFERTA TURÍSTICA

É um dos instrumentos no qual se desenvolve o planejamento turístico. Nesse há um conjunto de dados que formam uma especie de radiografia do local, onde pretende-se implantar ou aperfeiçoar a atividade turística. Auxilia na criação de um diagnostico eficaz e coerente. 

O inventário deve conter informações confiáveis sobre os atrativos, serviços, equipamentos turísticos, as estruturas de apoio ao turismo e instâncias de gestões que permeiam a atividade econômica do lugar. 

O ministério do turismo disponibiliza este documento em sua página. Acesse para conhece-lo: http://www.turismo.gov.br/publicacoes/item/37-inventariacao-inventario-de-oferta-turistica

terça-feira, 1 de setembro de 2015

PLANEJAMENTO TURÍSTICO

 

Planejamento 

É a consequência de um procedimento racional de ideias, no qual o homem avalia a realidade ao seu redor e determina formas que lhe permitiram modifica-la, segundo as necessidades e desejos. 

Planejar 

É quando se detecta uma sucessão de variáveis com a finalidade de estabelecer um rumo de ação, tendo como suporte as analise cientificas, viabilizando, assim atingir os objetivos e metas prê-estabelecida. 

Planejamento turístico 

Consiste na leitura da realidade através da descrição minuciosa dos recursos presentes. Os dados registrados serão fundamentais para averiguar os aspectos positivos e negativos e assim é possível traçar um diagnostico eficaz para o desenvolvimento turístico. 

Após o diagnostico torna-se viável estabelecer estrategia, diretrizes, linha de ação e objetivos a ser atingidos na implantação da atividade turística.   


Classificação do Planejamento

De acordo com Barretto, o planejamento pode ser classificado em vários tipos, levando em conta a forma de abordagem que será empregada.

Assim obtemos o seguinte aspectos listados:

Aspecto temporal segui às classificação de curto, médio e longo prazo.

Aspecto geográfico obedece às critérios como mundial; continental; estadual; regional; multi-regional; micro regional; municipal e ainda pode-se classificar como rural e urbano.

Aspecto econômico corresponde à classificação de macro- economia e micro economia.

Aspecto administrativo refere-se ao conceito de público e privado e as subdivisão central e descentralizado

Aspecto intencional ou teleológico
. Indica as decorrente classificação de estratégico atribuído aos objetivos finais e tático referente aos meios empregadas para se chegar os objetivos .

Aspecto agregados corresponde as classificações como global; setorial e local que relacionam a esfera geográfica, e que estão opostamente equivalente às minuanas

Os três níveis de planejamento

Dentro do planejamento turístico esta enumerado os seguintes níveis:

Federal : Que se refere ao direcionamento de planos e políticas aos estados.

Estadual: Tange a preparação de planos e as diretrizes de planos e políticas aos municípios.

Municipal: Esse tem a função de colocar em pratica as diretrizes dos estados, além de suas próprias diretrizes seguindo os objetivos específicos. 


Assim temos os seguintes conteúdos listados a baixo:


Plano, Programa e Projeto

Plano turístico - Consiste no documento que sintetiza o conjunto de ações e sugestões a serem observados no decorrer do processo de planejamento. É feito de modo simplificado, por isso é pouco aprofundado.  

Veja o Plano Nacional de turismo no link do Ministério do Turismo:  http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/plano_nacional/downloads_plano_nacional/PNT_2007_2010.pdf

Programa turístico - Neste há um agregado de projetos que devem conter conteúdos similares ou complementares. É fundamental que esses sejam coerentes, interdependentes e que tenham periodicidade. O objetivo do programa precisa conter uma ou mais metas estabelecida no plano turístico a qual está relacionado. 


Projeto turístico - É um conjunto de métodos de ação, organizado de forma logica e que possibilita calcular os custos e vantagens de qualquer investimento. Pode também ser a reunião de informações e previsões uteis na construção de um determinado empreendimento. 



Etapas do Planejamento Turístico


Análise macro ambiental – explorar o entorno para obter informações. Todos os aspectos e indivíduos envolvidos devem minuciosamente descritos. Só assim é possível conhecer a realidade local. Geralmente no turismo as formulas utilizada são as pesquisas estatísticas produzidas através do contato com os turistas, receptores e a trade. Constantes visitas são fundamentais para o sucesso do planejamento. Dentro da analise macro ambiental está incluído o inventario de oferta turística.

Elaboração do diagnostico
– Após conhecer as informações parte-se para a análise dos fatores, verificando os pontos fortes e as fraquezas.

Definir objetivos
– estabelecer os resultados a qual se pretende concretizar.

Determinar prioridades – Neste teve selecionar os objetivos listados e definir qual é o mais importante. O que é escolhido como mais importante torna-se a base no diagnóstico e na analise.

Identificar dificuldades
– Com base aos dados recolhidos, devem-se raciocinar quais os obstáculos que deveram ser vencidos.

Criar meios, estratégias – após identificar o problema, será necessário estabelecer os planos de ações para se chegar ao objetivo.

Dimensionar os recursos necessários – nesta etapa é definida a quantificação e a qualificação dos recursos fundamentais para a implantação as estratégias.

Estabelecer responsabilidades – determinar a equipe e delegar funções.

Projetar o cronograma - listar as estratégias e os custos. Neste é também estabelecido o tempo para a execução das etapas. Uma agenda de compromisso torna-se necessário.

Estabelecer pontos de controle – O planejamento devera ser continuamente analisado. Esta verificação servira tanto para detectar os ganhos, quanto as possíveis falhas.


Execução das etapas do Planejamento turístico

Elaborar o diagnóstico: Nada mais é do que examinar a localidade e os seus arredores. Colher informações, preencher os dados do inventario, averiguar a demanda e a oferta turística presente.

Estabelecer o prognóstico: fundamenta-se na previsão de cenários futuros. Ou seja as perspectivas aguardada para o local no decorrer do tempo. Estes podem ser classificados como pessimista, realista e otimista.

Definir os objetivos e metas: Compreende em determinar os objetivos e as metas, a qual se pretende realizar.

Definir estratégias: embasa-se em determinar as maneiras para se alcançar os objetivos e as metas. Essas podem ser atingidas através de programas, projetos, atividades dentre outros.

Elaborar e implantar o plano: Compreende em convocar uma equipe multidisciplinar para a criação do plano e posteriormente concretizar sua implantação.

Acompanhamento dos resultados: Presa em averiguar se o que estava determinado no plano está sendo cumprido e se no caso há falhas deve-se corrigir os erros.
 

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

DIFERENÇAS ENTRE AS SÍNDROMES DO TRABALHO

Segundo a OMT o turismo vem crescendo e está se tornando uma atividade econômica importante em todo mundo. Neste ambiente de progressivo aumento, o ramo de viagens está se igualando à setores do petróleo, produtos alimentícios ou de automóvel. Por isso a indústria do turismo vem contribuindo significamente para o crescimento do PIB e para a geração de empregos diretos e indiretos.

Com o aumento dos postos de trabalho e a crescente competição entre as empresas turística, faz com que os funcionários fiquem vulneráveis ao ambiente opressivo e exigente. O que não é bom, pois a atividade turística está incluída no setor de serviços, por isso tem que lidar diretamente com a clientela. Esse envolvimento tão próximo do freguês torna fundamental, nas empresas de sucesso, ter empregados bem treinados, que sejam hospitaleiros e preparados para lidar com problemas decorrentes no cotidiano. No entanto situações do dia a dia revelam transtorno subseqüente do ambiente conturbado. Dentre as quais está a síndrome de burnout, síndrome do lazer e a síndrome do desamparo

Síndrome do desamparo
A ideia de perder o emprego é o que mais aterroriza o trabalhador. Não há quem não tenha na vida levando esta hipótese e não tenha se afligido com possibilidade de ficar sem salário para pagar as contas.

Então a síndrome do desamparo é quando o medo de perder o emprego vira obsessão. É como se a pessoa estivesse com uma síndrome do pânico. Só que neste caso o individuo senti-se como se tivesse em constante ameaça de ser demitido. Geralmente ocorre em empresas em ritmo de falência e em momento de instabilidade no mercado ou crises econômicas.

Os sintomas apresentados são irritabilidade exagerada, agressividade inflexibilidade na vida pessoal e impotência sexual.

Síndrome do lazer ou Workaholic.

A pessoa não consegue desligar de suas funções e torna totalmente dependente do ambiente de trabalho, ou seja, o workaholic é um viciado.

Nesta situação a pessoa passa por mudanças no desempenho do metabolismo, refletindo na produção normal de hormônios. O individuo com a síndrome, esta sempre sob o efeito da adrenalina que é o hormônio produzido em estado de estresse e que deixa alerta tanto o corpo e a mente. A saturação de trabalho faz as glândulas operarem de forma incomum fazendo com que, no decorrer do tempo, o organismo passa a aderir ao novo estilo de vida.

Freqüentemente o workaholic trabalha em qualquer momento. Até mesmo nas férias, porque recebe descarga descomunal de hormônio.  No escritório tenta esticar a permanecia no serviço ou traz as afazeres para fazer em casa. O convívio com os familiares e amigos e mínimo.

A síndrome do lazer pode acarretar transpiração exacerbada, inquietação, gastrite, dores de cabeça e dores nas costas.  

Síndrome de burnout

A expressão burnout vem do inglês e significa burn- queimar out -exterior. O termo indica que o esgotamento emocional é tanto que começa a refletindo no estado físico do trabalhador. As causas desses distúrbios são a dificuldade de construir relacionamento, a pouca colaboração entre os colegas e a falta de equilíbrio entre a vida particular e o trabalho.

Pessoas com a síndrome apresentam sintomas como cansaço físico e mental, distúrbios do sono, dores musculares e de cabeça, irritabilidade, mudança no humor e de memória, dificuldade de concentração, falta de apetite, depressão e perda de iniciativa.

Os workaholic são mais suscetíveis a esta síndrome, pois se dedicam muito ao trabalho, por isso passam por altos níveis de estresse.

Referência

World tourism organization acesso: http://openletter.unwto.org/

Hospital Albert Einstein acesso: http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/sindrome-de-burnout.aspx


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

O QUE É JET LAG?

Resumo do texto: Analises regionais e globais do turismo brasileiro, Chapter: O que é Jet Lag e sua importância para o Turismo (cap 43), Publisher: Editora Roca, Editors: Luiz Gonzaga Godoi Trigo, Alexandre Panosso Netto, Mariana ALdrigui Carvalho, Paulo dos Santos Pires, pp.671-684

O fenômeno Jet Lag consiste em uma espécie de síndrome decorrente da dessincronização do ritmo biológico do turista, quando este é exposto a viagens transmeridiano. A brusca mudança de fuso horário pode causa insônia ou sonolência, fadiga, dor de cabeça, depressão, indigestão, problemas gastrintestinais, irritabilidade, lentidão de reflexos e dificuldade de concentração. Esses sintomas variam de pessoa a pessoa, pois cada organismo funciona de maneira diferente. No entanto seus efeitos são responsáveis por prejudicar reuniões de negócio e debilitar o passageiro em férias.

O Jet Lag desvirtuar a noção de tempo do relógio biológico humano, a medida que o viajante percorrem lugares longínquos e em alta velocidade. Portanto há uma ligação inerente entre a geografia global, o corpo humano, o estresse, e o transporte utilizado.

Nos organismos vivos ocorrem diversos processos biológicos e de comportamento que são rítmicos. O tempo transcorrido desses ritmos biológicos está conectado aos ciclos sazonais originados do movimento de rotação e o de translação da Terra. O ciclo pode ser por dia, (circadianos), por anual, (circanual) pelos mares e a pela lua (circalunar).

Os ritmos circadianos seguem a mudança do dia e da noite, até mesmo em locais dos extremos meridiano (os pólos), onde o dia ou a noite pode permanecer 24 horas.

Para entender esses ciclos é essencial compreender a forma como os meridianos funcionam. O Planeta é dividido verticalmente em 24 meridianos. A distribuição é feita de 15º em 15º tendo como linha inicial o Greenwich. Cada um representa o tempo que a luz do sol percorre em uma hora. A iluminação solar atinge de forma distinta a superfície terrestre, por isso que cada região tem um fuso horário diferente.



Em viagens em direção ao leste, o relógio precisa ser adiantado, proporcionalmente com o número de meridianos percorrido. Quando o passageiro toma a direção oeste, o relógio deve ser atrasado de acordo com a quantidade de meridianos atravessados.

Já as viagens de norte a sul têm poucos efeitos no organismo humano, pois não há cruzamento de meridianos ou estes são poucos para causar danos a saúde.


Como funciona o corpo nesta situação?

Para compreender como se dá a ocorrência do Jet Lag é necessário conhecer a constituição do metabolismo. Principalmente o basal e o ativo que se relacionam ao gasto com energia e a ganho de calor.

O metabolismo basal consiste na taxa de energia usada pelo corpo no momento de repouso total. Neste caso há pouco gasto energético. Já o metabolismo ativo ocorre em atividades que pode provocar maior ou menor consumo de energia.

Assim o relógio biológico é afetado por elementos endógenos (fisiológico, neurológicos e hormonais) que por sinal podem acarretar transformações, em função de alguns fatores exógenos oriundos do ambiente, como luz, calor, ruído etc.

Os fatores endógenos propiciam os episódios das variações e o exógenos indica o momento que as variações começam. Desse modo a perfeita simultaneidade entre os dois fatores permite um ritmo satisfatório e equilibra o funcionamento do organismo. Por isso os sintomas que o turista sente, são ocasionados pelo avanço ou retardo do tempo natural com relação ao seu ritmo circadiano.

Os indivíduos que vai de oeste para o leste apresentam mais dificuldade em adaptarem ao novo horário. Em compensação os que vão de leste para oeste tem menos problemas em se adequarem. Isso ocorre porque o organismo humano tem mais dificuldades em adiantar o tempo do que atrasá-lo.

A parte do cérebro responsável pelo avançou ou retardo do ritmo circadiano é o hipotálamo. Lá esta a glândula pineal; é profundamente influenciado pelo espaço e internamente por sugestões inventoras do tempo.

No deslocamento transmeridionais em direção ao oeste, o turista sofre com o aumento do tempo aparente, que não é contrabalanceado pelo relógio biológico. No entanto as viagens para leste provocar perda de tempo e anoitece mais cedo, provocando o efeito contrario descrita a cima. Nessas duas situações singulares, o corpo imediatamente tem que lidar efeitos e é quase inexorável que ocorra alterações hormonais, principalmente a melatonina que é o hormônio que controla o sono.

Os cientistas estudaram o efeito da luminosidade e constataram que ao incitar luz em intensidade, houve um bloqueio na produção da melatonina, fazendo a pessoa ficar no estado de alerta. Já na falta de luz ocorreu um aumento na produção, causando sono. A explicação para tal fato é que a glândula pineal, por meio de um aminoácido, o triptofano, fabrica serotonina. Este se acumula no decorrer do dia mantendo o corpo em estado de vigília. Na situação inversa, a falta de luminosidade, a serotonina se converte em melatonina, provocando sono.

O sono diário é fundamental para a recuperação do organismo. Ao adormecer grande parte da energia e do equilíbrio orgânico é restaurado, por isso o tratamento com melatonina passou a ser receitada a passageiros internacionais. Deste modo os pacientes poderiam ajustar o relógio biológico com o fuso horário da região receptora. Contudo deve-se ater para a quantidade e a hora de digerir a substancia, pois há fatores que resulta diretamente do tipo de incomodo apresentado. Tomar melatonina de forma inadequada pode piorar a situação.


Há outras formas de tratar o Jet Lag sem que necessite do uso de pílulas. Neste caso devem-se fazer refeições ricas em carboidratos, tomar banhos longos e quentes e ficar algum tempo exposto ao sol.


Relação entre estresse e Jet Lag

O estresse, que é conhecido na medicina como GAS (General Adaptação Sybdrome). Síndrome Geral da Adaptação. Abreviar a transformação que acontece no dia a dia dos homens, quando este busca adapta-se a estímulos agressivos fora do ciclo circadiano.  

O cientista Hans Selye, estudioso sobre o assunto, aprontou três fase experimentada por pessoas com risco de estresse: Alarme, resistência e esgotamento. Depois da etapa de esgotamento o indivíduo passa pela intitulada doenças de adaptação, onde os efeitos mais comuns são úlcera, a hipertensão, a artrite e lesões do miocárdio, que pode ocasionar infarto.

Além dos fatores relacionados ao corpo e a mente, há outro estudos que não poder ser ignorado, como o do estresse social decorrido da vida urbana. Dentre os quais a exposição do individuo a ruídos, aglomeração, solidão, violência, trabalho cansativo e repetitivo.

Na lógica do estresse, o Jet Lag é precisamente uma ocorrência no qual os turistas necessitam imediatamente adaptar-se às alterações cronológicas imposta por um local distante, o que resulta na mudança do ritmo circadiano.


Aeronáutica

As empresas de transportes aéreos distinguem pelo rigor dos horários de trabalho, sendo fundamental que a tripulação esteja atuante 24 horas por dia. Na maior parte das vezes, é essencial que a indústria aeronáutica atue em ocasião da alta demanda do trafico ou por uma inesperada ausência de empregados em alguma aeronave, o que implica em situações de estresse, complicada com os efeitos do Jet Lag.


Assim, a indústria de transporte aéreo precisa conservar programas informativos para a prevenção dos sintomas do Jet Lag. Estes poderão diminuir os danos e melhorar a qualidade no atendimento ao cliente. Deste modo os funcionários conseguiram escalas seguras nos vôos e aumentar a produtividade.   


Sintomas, práticas de recuperação e prevenção

Os sintomas do Jet Lag variam de acordo com o organismo de cada pessoa, mas é importante listar os efeitos comuns:

Segundo Hrdlicka e Farha, no primeiro dia de viagem os sintomas são: “cansaço anormal; o senso de tempo, espaço e bem estar também é afetado, como a memória, a concentração e a performance”. No dias posteriores “o intestino fica desregulado, perda de apetite, dores de cabeça, etc.

A duração do mal estar, decorrido do Jet Lag, pode fazer o turista sofre por dias e quando conseguem adaptar ao novo ritmo, já estariam na hora de voltar para casa. Por isso muitos dos viajantes procuram criar seus próprios métodos para combater os efeitos negativos. Principalmente os diplomatas internacionais, esportistas e negociadores que viajam freqüentemente.

Hrdlicka e Farha dar algumas recomendações aos passageiros como: “Tenha uma alimentação leve, à base de frutas, vegetais e maior consumo de água; faça uma refeição como essa também durante o vôo para se manter hidratado; evite consumo de bebidas alcoólicas; preferencialmente não passe por nenhum momento de estresse antes do embarque”.

Outro conselho é que o indivíduo se exponha a consecutivamente a luz solar, assim que pisar no destino. Muitos estudiosos afirmam que à luz pode realinhar o relógio biológico, fazendo com que a vontade de dormir diminua durante o dia. Na atualidade há empresas que desenvolve lâmpadas com a finalidade de ajudar pacientes a recuperar do Jet Lag e outras síndromes.

Uma forma de lidar com a fadiga é mudar o habito alimentar. No decorrer do dia são fabricados, pelo corpo, doses de adrenalina, por meio da serotonina. Esta é responsável por fazer as pessoas ficarem em alerta. Ao anoitecer há um abaixo o nível de adrenalina e o organismo produz outra substancia, a melatonina. Deste modo, fazer refeições ricas em proteínas e evitar carboidratos estimula a produção de adrenalina durante o dia.


Hotéis e serviço de recuperação do Jet Lag

O hotel pode ajudar os hospedes a se recuperar. Há formas desenvolvidas pelos meios de hospedagem, com o apoio da medicina, que visam combater o Jet Lag e garantir o bem estar do cliente.

Os turistas que percorreu longa distância podem vivenciar uma sensação de cansaço, mas este não consegue dormir, por causa do relógio biológico. Alguns meios de hospedagem oferecem serviço de massagem ou room service 24 horas.

Já outros buscam informar seus clientes antes da chegada ao destino. Estes passar instruções com providencias que devem ser adotadas no antes, durante e após o vôo. Mas a maneira mais eficiente de sincronizar o relógio biológico é através da exposição à luz solar. Pode-se também usar luz artificial para o mesmo fim.


Para saber quanto tempo uma pessoa deve ficar exposta a luz, há uma tabela conhecida como Jet Lag Fighter que é oferecida em alguns meios de hospedagem. Outra forma de auxiliar a recuperação é disponibilizar travesseiros compatíveis a altura e ao peso com o qual o cliente esta acostumado a usar na sua vida rotineira. 




segunda-feira, 10 de agosto de 2015

RESUMO DO TEXTO "O VALOR TURÍSTICO (RE) DEFINIÇÃO ECONÔMICA DO TURISMO

Concepção teórica de economia do turismo

O professor Emérito de Mcintosh, ao analisar os estudos feitos sobre o turismo, constatou que não há uma elaboração própria de um corpo teórico sobre a disciplina. Já que as pesquisas realizadas apresentam teorias de diversos campos de conhecimento.

Para que as pesquisas fujam dos estudos de casos das ciências aplicadas, deve-se cumprir sete requisitos:

1. Apresentar uma nova orientação para see base de estudos futuros.
2. Ser adequado e atraente.
3.Ter uma linguagem universal para facilitar a comunicação
4.Poder ser aplicado.
5. Entender as múltiplas razões das necessidades dos turistas.
6. Ter um foco que possibilita sucessivas mutações 
7.Examinar as variáreis extrínsecas e intrínseca, sociais e individuais.

Os livros escritos sobre economia do turismo valorizam mais aos impactos positivos do que negativos. Dentre os efeitos positivos são citados estímulos sobre os investimentos, estabilidade do preço,melhora na distribuição de renda, aumento da produção e do emprego e efeito multiplicador. Portanto ao analisar a economia do turismo propõem-se aplicar uma visão mais critica para obter resultados com maior transparência. Assim os impactos apresentaram uma maneira diferente de ser interpretada.

Para Figueirola existem três sistemas de mediação consagrados mundialmente: 
-A OMT Organização Mundial do Turismo que padroniza as contas nacionais no mundo inteiro.
-Contas satélites, é um sistema de alta especialização das contas nacionais que melhor assimila os impactos do turismo, por meio de um sistema  de informação complexa.
-Matriz de insumo produto, É o diagnostico que tem como objetivo computar o valor que o turismo, criando uma maneira indireta e induzidas em suas sucessivas reproduções.

No entanto as teorias não absorvem a multiplicidade das riquezas geradas pelo turismo, As vezes concentram-se mais no trinômio Transporte-hospedagens-alimentação e excluem as viagens de negócio. A causa de tal fato é que a teoria do turismo, principalmente no domínio economia, ainda esta em construção.

A ciência do turismo 

Devido ao desenvolvimento da atividade econômica do turismo pelo mundo. No qual em muitos países esta atividade deixou de ser complementar para torna-se a principal fonte de renda, ocasionou um crescente volume de estudos literário sobre esta área. Jafari nomeou este acontecimento de cientificação do turismo. Com tantos trabalhos desenvolvidos, torna difícil a tarefa de coletar e sintetizar as ideias fundamentais. Não obstantes percebe-se que há uma aprofundamento na concepção de economia aplicada ao turismo. 

Ao contrario da ciências econômicas, o turismo ainda é uma ciência recente, por isso as escolas de pensamento estão apenas no começo de sua formação, mas tentam criar uma base própria, procurando entender o processo produtivo e de consumo do turismo sem esquecer as relações sociais, espaciais historicamente formada entre o homem e o meio, que as teoria do valor não consegue explicar de uma forma mais ampla o conteúdo social presente na produção e no consumo turístico. O turismo, como qualquer área cientifica, tem diversos conceitos. 

Os professores Hunziker e Krapf concentram seus estudos no objetivos da viagem para distinguir o que é turismo. Para eles turismo é o deslocamento e a permanência de um individuo no máximo 90 dias fora do local de residencia, sem que o motivo para o deslocamento seja o trabalho. 

Este conceitos não levam em consideração o valor turístico. 

Em 1991 a OMT definiu um conceito que abrange as atividades desenvolvidas por uma pessoa durante sua permanência, desde que sua estada não  ultrapasse um ano. Beni em sua obra Analise Estrutural do turismo defini três níveis: econômico, técnico e holístico. Nesta também ele busca entender o turismo receptivo e emissivo. Outra definição de departamento Australiano de Turismo e recreação descreve o turismo através da oferta, e não da demanda e traz o debate sobre o turismo como uma industria por causa coletivo de impressas 

Beni usa a palavra "atrair" que ira deduzir que o turismo existe um processo produtivo, assim a valor. A procura de saciar os desejos e não apenas a necessidade.

Há diferentes técnicas entre turista (aquelas pessoas que continuam em um destino por mais de 24 horas com objetivo de lazer, negocio, família, missões e conferencias.) e viajante (aquele individuo que não chega a ficar 24 horas num destino)

O conceito proporciona uma estrutura reflexiva e teórica que demonstra as características fundamentais distinguido o turismo de outros fenômenos semelhantes. As múltiplas explicações técnicas de turista oferecem conceitos para um definição geral que pode set aplicada internacionalmente.

Na construção técnica do termo turista deve verificar elementos culturais, esportivos, religiosos,  de negocio dentre outras formas de manifestações culturais, pois o processo produtivo é fruto destas interações. 

Beni traz uma contribuição para o desenvolvimento da investigação. A qual afirma ser o homem centro do turismo e o seu papel econômico e de subsidiar a atividade. 

O objetivo do turismo e oferecer através de empresas equipamentos receptivos para satisfação de seus clientes.

O estudo do turismo tem que abranger a vontade do homem da fuga mercantil.

Ao analisar o turismo como industria, que contem um coletivo de empresas produzindo bens turísticos. O bem que é produzido não representa o valor total. O tempo disponível do turismo que supõe livre é preenchido pelo mercado.

A corrente utilitarismo

A economia do turismo deve analisar a atividade em sua complexidade, ´pois possui varias dimensões psicológicas, sociológicas e politicas, que não é só econômica. Há outros motivos que acontece no antes, durante e depois da viagem.

o turismo é uma rede de negocio, a qual há varias empresas interagindo entre si, formando um sistema. Mas não há uma aprofundamento do que gera por traz das variáveis econômicas tradicionalmente arroladas como renda e emprego.

A economia do turismo procura pesquisar os motivos das pessoas em optarem por viagens para qualquer destino. Gastando seu dinheiro em vez de permanecer em casa. Na ótica microeconômica analisa as opções individuais das unidades. Já na ótica macroeconômicas verifica a demanda associada do turismo e os impactos diretos, indiretos e induzidos.

O produto turístico mistura varias atrações que contribui para formar o todo. Contem duas visões, uma vertical, a qual o produto turístico é analisado como um serviço organizado através da necessidade e vontade do publico. Já a visão horizontal e vista como uma serie de produtos individuais. Na qual os agentes do setor e os clientes produzem um produto turístico.  

Ao utilizar níveis de escolha, verifica que a atividade de lazer, dentre as quais o Hobbies e o entretenimento são concorrentes das viagens. Isso porque as pessoas, devido aos avanços tecnológicos e ao acesso a informação, esta transformando suas casas em locais de lazer em decadência das viagens que exigem deslocamento e um gasto maior. Esse argumento considera o turismo apenas uma atividade de lazer, sendo assim a escolha por viagens é uma função de ganho de satisfação maior do que a estada.

A corrente do deslocamento

O turismo é definido como uma troca espacial de poder de compra, consequência do deslocamento humano. Os rendimentos obtidos nos locais de residencia são levados, através do deslocamento, para outro lugar onde são adquiridos bens e serviços.

O foco concentra-se na demanda e a analise é feita através de índice da demanda: sazonalidade, índice de preferencia, ocupação, hotelaria etc.

Na averiguação da oferta turística é necessário realizar, através da classificação da demanda turística, dividindo-a em recepção, animação, fixação e o deslocamento favorecido pela infra- estrutura. Esta classificação engloba mais elementos do que os outros, porém não consegue definir a economia do turismo por causa da falta de um objetivo ou um campo de estudo.

O problema presente nesta corrente esta no fato da investigação não contemplar o motivo, porque as pessoas deslocam . O processo de produção do turismo de sua logica apoia nas relações sociais e as varias formas de produção humana, não somente mercantil. 

A corrente do desenvolvimento Industrial do turismo. 

A maioria dos autores adota a termologia "industria" para definir o campo de estudo do turismo, supondo que haveria a transformação da matéria prima comum, embora exista diversidade de áreas da economia do turismo.

Segundo esta corrente, a industria do turismo é aquela, que devido ao gasto do turista na localidade receptora, proporciona alguns benefícios ao local, dentre os quais geração de emprego e distribuição de renda permitido o desenvolvimento local.

Na industria do turismo há o processo de transformação da matéria prima, que são os recursos naturais e culturais em produtos a serem comercializados e consumidos. Caracteriza-se por um amontoado de empresas prestadoras de serviços ao setor. 

Cunho coloca em duvida este conceito ao afirmar que na industria há uma transformação física e química do produto, isso não acontece no turismo, porque os recursos não se alteram. 

Kotler exalta a industria do turismo comparando-a com a industria tradicional. Para ele esta em processo de estagnação e declara o desenvolvimento da força de atração. Também afirma a importância de trabalhar a imagem da cidade, principalmente a cortesia, hospitalidade e outros elementos do relacionamento sociais.

O termo industria, não demonstra uma unidade, e sim um conjunto heterogêneo, formada por todas atividades de bens e serviços. A única unidade que se tem é o consumo. 

A corrente das belezas naturais e do turismo auto sustentável.

Atualmente há uma tendencia da demanda turística em volta dos ambientes naturais como uma forma de escape.

Apesar das criticas, para uma melhor compreensão do turismo, dividi-se em fase. Pré turismo, turismo industrial, turismo industrial inicial, turismo industrial maduro, turismo pós- industrial e pós turismo. Embora a criação de novos produtos ou tecnologia não troca as anteriores, porque o mercado é segmentado.

Nesta analise o foco vai centra-se nas fases pós- industrial e industrial maduro, onde o turismo em áreas naturais ganha importância, também surgiu o termo baixa e alta temporada. A produção turística esta baseada nos recursos que há no espaço.

o produto turístico é o resultado de varias atividades, é formado por elementos como base dos recursos naturais (elementos primordial da oferta turística) infra estrutura (serve para atender as necessidades básicas da produção) e infra estrutura especifica (atender as necessidades do turistas).

Nesta corrente o valor turístico encontra-se nos recursos naturais. A concepção do crescimento sustentável do turismo, apoia-se nas decisões da Comissão Mundial sobre meio ambiente e desenvolvimento.

A visão do turismo como industria sem chaminé acaba caindo por terra. O turismo esta integrado em atividades que são poluidoras como transportes, falta de planejamento sanitário, pelo comportamento destruidor de alguns turistas etc.

Apesar desta corrente foca no meio ambiente natural. Ela não leva em consideração as perdas que acontece durante o consumo.

Uma analise critica as correntes

A maioria das correntes analisa as diversidades presentes que compõem o turismo, mas o objetivo de estudo é o próprio fenômeno turístico. Não havendo investigação sobre a lógica  e os processos.

O turismo não pode ser considerado como industria. É uma reunião de varias atividades que estão incluídas no setor terciário, e que possui características especificas comparado com a industria. Dentre as quais o produto é consumido ao mesmo tempo em que é produzido; o produto não pode ser estocado tornando-se perecível; os bens turísticos, ao ser consumidos, não eliminam o consumo de outro turista; há um contato direto com o consumidor; a capacidade de gerar emprego é maior do que nas industrias; o setor de serviços vem ganhando importância, principalmente depois que as maquinas começaram a substituir a força humana.

O valor turístico também é diferente, pois nesta atividade, setores como hospitalidade e a informação são fundamentais para a sua definição. Investimento e consumo são fatores externos responsáveis pela dinamização.

Entendendo o desenvolvimento e a complexidade do turismo é fundamental. Não deve-se procurar somente satisfazer só os vendedores e produtores, ou saciar apenas os desejos dos turistas sem estabelecer limites. O turismo não pode ser visualizado apenas na esfera mercantil, ou como simples prestador de serviços. As correntes que apoiam no valor de uso só tem como resultado a analise do consumo e da produção. Há uma integração social que deve ser observada e elementos culturais, herança histórica, meio ambiente etc.

Na sociedade privada o tempo essencial, trabalho, modifica-se em mercadoria, convertendo-se em dinheiro e é adquirida pelo capital. 

No turismo há um processo diferenciado de reprodução e valorização, pois as manifestações sociais, frutos do valor turístico se multiplicam em integração. Enquanto a mercadoria o valor turístico da criação humana não se esgota. Deste modo o capital determina uma nova relação de agregação de valor, afastando-se do circuito da relação capital trabalho e procurando o circuito das relações capital- social, capital ambiental, capital cultural dentre outros.

As unidades de valor demonstram no turismo menos força de atração, isolada do que reunidas. A quantidade de atributo associado a unidades capitalistas varia a amplitude e a magnitude do valor turístico, elas devem ser trabalhadas através da cooperação. O planejamento e a organização são instrumentos para aumentar a força de atração. 

O que determina o investimento não é as belezas naturais ou a representantes políticos, ou ainda o programas de construção da imagem, mas sim a dinâmica deste setor esta ligada à inovação.

O que determina o investimento não é as belezas naturais ou representares políticos, ou ainda a programas construção da imagem, mas sim a dinâmica deste setor, esta ligada à inovação.

Alguns autores sustentam a ideia que o turismo e a causa do desenvolvimento de alguns países ricos. Esta afirmativa não é valida, pois estes países historicamente são desenvolvidos.

A organização das nações unidas aplica os seguintes itens para demostrar o grau de desenvolvimento: índice de mortalidade infantil, esperança de vida media, grau de dependência econômicas externa, nível de industrialização, potencial cientifico e tecnológico, grau de alfabetização, etc.

o turismo representa uma alternativa ao desenvolvimento, mas não se pode esperar que a atividade seja uma espareça para resolver todos os problemas da sociedade como: a dificuldade de englobar a população na economia nacional, o endividamento interno e externo, dentre outros. 

A definição para  a economia do turismo 

A economia do turismo analisa como os indivíduos se organizam na procura de alternativa para usufruir os recursos existentes na produção turística em uma localidade e a divisão da renda gerada. No entanto esta definição de economia do turismo deve-se levar em consideração os períodos de expansão e retração dos fluxos nacionais e internacionais de turista. alem do valor turístico que esta presente nas relações sociais como a historia da coletividade e suas relação com o ambiente cultural, religioso, ecológico, dentre outros elementos que representam a força da atratividade.

O valor turístico e seus processos

Há varias formas de manifestações do valor turístico, como o clima, as belezas naturais, os eventos, os parques temáticos e negócios, mas o que prevalece são os conjuntos de relações sociais presente em um determinado espaço. O turista tem outras necessidades que não estão ligadas ao simples consumo.

O valor turístico possui característica diferenciada das mercadorias que necessitam de matéria prima para se transformada.

O escopo teórico é baseado em quatro processo, o de agregação de valor que se fundamenta na continua elaboração efetuada pelo trabalho humano, através de vários elementos somados que se dispõem em gerar valor. Processo de transformação do valor é o modo que os valores in natura ou elaborados se modifica em valor turístico e este em valor de troca de uso intervindo pelo dinheiro. O processo de chancelamento do valor é a necessidade da aprovação do turista para se realizar enquanto valor. Através desta pode-se perceber o poder de atração que é analisado, por meio do deslocamento e da permanência. O processo de valorização do valor demonstra a necessidade de crescimento do valor e esclarece a propensão do valor em se acumular e se concentrar.