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sexta-feira, 26 de julho de 2013

SETE HISTÓRIAS CURIOSAS SOBRE O HINO NACIONAL BRASILEIRO

1º O hino foi criado no ano de 1831. A letra foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada e a música composta por Francisco Manuel da Silva. É um dos quatros símbolos oficiais da republica federativa do Brasil. O restante é a bandeira nacional, as armas nacionais e o selo nacional

2º Inicialmente recebeu o titulo de “Marcha triunfal” para comemorar a Independência do Brasil, depois “Hino 7 de Abril”, em razão da abdicação de Dom Pedro I, foi por fim oficializado como “Hino Nacional Brasileiro”.

3º Por sua vez o Imperador Dom Pedro I também compôs um hino nacional para o Brasil. O “Hino constitucional Brasiliense”. Hoje intitulado “Hino da Independência”. A letra é de Evaristo da Veiga. Não se tornou tão popular e perdeu força como símbolo nacional.

HINO DA INDEPENDÊNCIA

Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

4º Com a proclamação da republica foi organizado um concurso para escolher um novo hino nacional. O vencedor foi José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque (Letra) e Leopoldo Miguel (Música).

Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

5º Como pode-se perceber o reflão Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!  tornou-se titulo do samba enredo da escola Imperatriz Leopoldinence. Canção composita por Niltinho Tristeza, Preto Jóia, Vicentinho e Jurandir e virou .

6º O povo brasileiro não aceitou o novo hino, preferindo o antigo que realmente é bem melhor. Então Deodoro da Fonseca decidiu permanecer com o hino antigo e o hino vencedor do concurso passou a chama “Hino da Proclamação da Republica”.

7º O hino oficial, cantado hoje, tem uma introdução que caiu em desuso.

Espera o Brasil que todos cumprais com o vosso dever
Eia Avante, brasileiros! Sempre avante
Gravai com buril nos pátrios anais do vosso poder
Eia! Avante, brasileiros! Sempre avante

Servi o Brasil sem esmorecer, com ânimo audaz
Cupri o dever na guerra e na paz
À sombra da lei, à brisa gentil
O lábaro erguei do belo Brasil
Eia! Sus Oh! Sus


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